Cada vez assisto menos TV. A pá de cal no antigo vício (sim, eu já fui daquele tipo que teria ligado a televisão antes de chegar em casa, se fosse possível) foi o longo período do ano passado em que, por problemas com a operadora de TV a cabo, fiquei sem os canais por assinatura. Como já não gosto mesmo de TV aberta, que aliás não pega direito na minha casa, passei vários meses sem nem ligar o aparelho.
O resultado foi impressionante.
Desde a gravidez, por causa dos enjôos freqüentes, e depois, com bebê pequeno em casa, acumulei um atraso cinematográfico absurdo para uma cinéfila declarada como eu. Pois praticamente botei meus filmes em dia, no DVD (destaque para Dogville, Fale com Ela, Bem me Quer Mal me Quer e Coisas Belas e Sujas).
Confeccionei artesanalmente mais de 30 presentes de Natal.
Criei um blog.
Li o curso de Arte da Fal (que no total deve ter mais de 1500 páginas).
Li muitos bons livros: Amor de Perdição (Camilo Castelo Branco), A Volta ao Mundo em 52 Histórias, Orgulho e Preconceito (Jane Austem), Meu Destino É Pecar (Nelson Rodrigues/Suzana Flag), Cuca Fundida (Woody Allen), O Pintor que Escrevia (Leticia Wierzchowski), Budapeste (Chico Buarque), Reengenharia do Tempo (Rosiska Darcy), Contos de Grimm (versão original), e outros nem tão nobres assim, mas ótimos também, como o Código da Vinci, Anjos e Demônios e Melancia.
Nas horas vagas ainda cuidei de um menininho de 2 anos.
|Monix|
Filed under: Casa da palavra, Máquina de fazer doido, Mothernidade, Na Tela Grande, Umbiguices |
Deixe uma Resposta