Li na semana passada um post da Marina W. cujo impacto ainda permance. Só esse trecho já justifica a leitura:
Culpas nem pensar. Li uma frase que dizia que culpa era uma mala muito pesada que a gente carregava durante a vida e para se livrar dela bastava depositá-la no chão e continuar andando..
Vai lá: Blowg, post de 21/06/05
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A verdade é que eu não caibo dentro de mim.
Quando fecho os olhos eu sinto e sei que sou muito mais. Me estendo da Sibéria a Timbuktu, passando por Vênus e São Paulo. Abraço a amiga que já se foi. Sinto o cheiro do bolo que a vovó fazia e escuto a sua risada (que também não cabia dentro dela). Vejo as meninas grandes e o amor maduro. Vôo no espaço, me impregno de sol e danço entre as estrelas. Como javalis numa pequena aldeia da Gália, desço ao inferno com o Sandman. Embalo o filho que talvez nunca tenha. Sou toda luz e cor.
Minha expansão espacial e temporal esbarra somente nas pedras que largo displicente ou minuciosamente no caminho… e nos muros que construo mesmo sem saber.
Meu limite sou eu, mas eu não caibo dentro de mim.
Gentes, pode essa pessoa parar de escrever?
Campanha “Volta, D., volta a escrever!”
Outras pérolas em Vastos e imperfeitos
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Essa eu li “em papel”, e foi igualmente impactante:
“E o perdão é, de todas as forças que nos movem, a mais difícil de se domar. É também, como me disse alguém, muito provavelmente o único lugar do universo onde amor e justiça finalmente se encontram.”
Milly Lacombe, na revista TPM (me fazendo chorar de novo!)
*Umbigadas – É a pancada, de leve, que se dá com o ventre, nas danças de roda e que significa o convite ou a intimação para que o umbigado substitua o dançarino encarregado do solo, do canto. Dicionário de Folclore para estudantes. Ou, em bloguês, quando um umbigo fala a outro.
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