A previsão era de que a semana de comemorações do meu niver (ainda essa assunto, lôca?!) seria encerrada no sábado, na Feijoada da Velha Guarda da Portela. Um tempo zangado e instável desmobilizou o programa, mas não a derradeira celebração.
No sábado à noite estive no Estrela da Lapa (que eu cismo de chamar de Dama da Noite) para o show da luminosa Paula Lima. Uma diva paulistana com uma voz bonita até dizendo ‘puta merda’ (que ela não disse, claro). Que ela tem um vozeirão e um excelente repertório eu já sabia – e que era linda, também. Mas isso basta aos olhos e ouvidos, para um show é preciso mais: presença de palco, carisma, interação/sedução com a platéia – além do auxílio luxuoso de uma banda competente. Pois Paula Lima esbanjou tudo isso e, como se não bastasse, ainda rolou assim, de bônus, uma canja de ninguém menos que Sandra de Sá. Resultado: todo mundo se acabando de dançar e o que era um show virou um bailão (e eu, como boa suburbana, adoro um baile). Um luxo só.
E ali, dançando horrores e cantando muito ”Sarará crioulo’, dei-me conta de que, afinal, terminei a semana como o previsto: com MPB da melhor qualidade – Música Preta Brasileira.
Helê, com o Cabôclo Postadô
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