Matinais


. Caminhando pela manhã ao redor do Maracanã, constato o óbvio: eis o paraíso dos fora-de-forma (eu mesma na minha 367ª tentativa de retomar a atividade física). Azaração? Nem pensar: quando tem alguém que vale a pena, passa tão rápido que não dá nem tempo de fazer contato visual.

.Tá certo, eu não tô na pista*, eu sei. Mas eu gosto de observar o movimento, ora bolas.

. Não concebo fazer exercício sem música. É uma espécie de troca, ou chantagem, se preferirem: só vou de walkman (enquanto o Ipod não vem…). Posso caminhar sem boné, sem óculos escuros, de meia furada – mas sem música, sem chance.

. A música me ajuda a sair da cama, inclusive, eu digo pra mim mesma: ‘Vamos, a gente vai ouvindo música e dançando’. E funciona.

. Durante a caminhada, eu não apenas escuto música, mas rádio – o que inclui notícias, comentaristas, o Zé Simão, mil coisas. Não raro tenho insights, lembranças, escrevo posts mentais (como parte desse). Pensando bem, fora o horário, a caminhada matinal é uma espécie de recreio no meu dia.


*Estar na pista: gíria carioca para designar situação de disponibilidade amorosa-sexual (uia, que dito assim nem parece sacanagem, né?).
Helê

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Revolucionária

Aliás, no meu livro de ‘Regras para um casamento bem-sucedido’ (acabei de inventar), vou incluir o rodízio de filhos. Mesmo casados, num finde, o pai sai com os filhos; no outro finde, a mãe. No terceiro, todo mundo junto. E no quarto, os filhos vão pra casa da avó e o casal curte sozinho. Não seria civilizado?

Renata Cunha, Supreme Hors Concours, num momento particularmente brilhante e bem-humoradíssimo, como sempre.

Helê

Menino e Menina




Helê

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