Marquetingue

Comprando camisinha na farmácia, o balconista falastrão tenta convencer meu marido a levar Viagra:

– Não é que você precise, mas é que ela merece!

Helê

Eu já fiz e recomendo. Mesmo. Estudar Arte e História com a Fal é a coisa mais divertida que há, e, de quebra, você ainda fica um bocadinho mais erudito.

– Monix –

Terça-feira, Março 28, 2006

Frase do dia:
“Ose devenir qui tu es”, André Gide

-Monix-

Piedade, senhor piedade

Meias Lacoste. Céus, deveria haver limites para a caretice alheia. (Que me perdoem os que gostam do jacarezinho, mas modernidade é fundamental.)

-Monix-

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Show (quase) inesquecíveis

Mais um momento da série Caminhos Cruzados: quando a Helê publicou a lista dos melhores shows da vida dela, de repente me veio uma lembrança fortíssima do show do Chico Buarque no Maracanãzinho – como pude esquecer um show inesquecível, Senhor? -, com direito a várias voltas do artista ao palco, atendendo a pedidos de uma platéia que se recusava a ir embora. Depois desse, me lembrei também do show da Legião Urbana também no Maracanãzinho, mais ou menos na mesma época. Do outro show da turnê Francisco no Canecão, que também assisti, poucos meses antes de revê-lo em versão multidão. Lembrei de um show do Tim Maia no Circo Voador, folclórico e histórico, e de outro, do Paulinho da Viola, porque aqui tudo acaba em samba. Relembrei do show do Caetano no Canecão, em que ele falava sobre o momento em que compreendeu o fato de que o golpe militar era algo que veio “das entranhas do ser do Brasil”, puro caetanês. Lembrei de outro show do Lulu Santos no Canecão – caras, esse é bom de palco, acreditem -, e até de um incrível espetáculo do Antônio Nóbrega, que assisti com convite de imprensa porque ainda não sabia que cada centavo pago valeria a pena.
Eu realmente adoro assistir a shows. Já fazia tempos que tinha perdido esse costume, mas agora o hábito está novamente incorporado à minha programação. O último que assisti, recomendo de olhos fechados: Palavra Cantada. Sim, o show é infantil, mas saibam que por uma série de circunstâncias fui sem meu filho, e me diverti quase tanto quanto as crianças.

***

Ontem, remexendo meus guardados, encontrei o ingresso (meio rasgado) do esquecido show inesquecível de Chico Buarque no Maracanãzinho. Vejam que engraçado, quantas coisas já não mais existem: além dos cruzados com que o ingresso foi pago, a patrocinadora Globo FM já era. A Vasp e o Maracanãzinho ainda existem, mas quem se lembra deles?
Ainda bem que o Chico continua por aqui, firme, forte, e com o sorriso mais lindo do planeta.

-Monix-

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