As Sublimes


Depois de contagem, recontagem, impugnação de urna (a gente é antiga, do tempo do voto em papel) e muita chiadeira dos fiscais de partido, chegamos ao resultado do concurso A Terceira Supreme.

Pelo senso de humor, o troféu vai para… Mauricéia!
“eu me candidato, pois não tenho bunda suficiente pra ir pro Tchan, não tenho peitos iguais as das meninas do Axé blond, mas em compensaçãooooooooo fui abençoada com uma voz igual a da Carla Perez, então tenho tudo pra ser uma de vocês, sem contar que sou ruiva, sempre vale né? fica diferente das formações costumeiras, eheheh!!!”

Mas a mariola tem que ser da Dani S, que matou a charada:
“Uia, eu acho que essas Supremes têm que ser quatro, quinemqui os Três Mosqueteiros. Portanto, no melhor estilo puxa-saco, lanço a candidatura da Rê e da Dedéia. Ambas as duas conjuntamente juntas. E se elas levarem a vaga, as mariolas são minhas, tá? Porque ficar com vaga e mariola é demais.”

As duas mereceram.

Las Fridas Sublimes

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Sócia, querida, semana que vem é muito vago… o niver é no dia 25, terça-feira, feriado nacional no Dufas.
Ah, e os desejos (publicáveis) de La Otra podem ser conhecidos aqui. Os impublicáveis ela só revela para Very Important People…

Helê

Semana que vem completo 36 anos (atenção, meu passe agora vale por duas de 18!).

Adoro fazer aniversário, mesmo a parte de ficar mais velha. Aproveito a época para encontrar com os amigos, me divertir, me emocionar com a lembrança de pessoas inesperadas, curtir as homenagens sinceras, e, principalmente, pensar na vida.

Daí que andei pensando que se eu tivesse nascido, digamos, 60 anos antes, ao completar 36 anos já seria quase uma senhora de meia-idade. Teria filhos mais ou menos crescidos, poderia engordar sem paranóia (até que essa parte seria interessante, hahahaha!), não teria questionamentos sobre minha “vida sexual” (que é isso, minha filha?), não teria a menor preocupação com o rumo que devo dar à minha carreira, não estaria na dúvida entre um concurso público e uma pós-graduação (ou ambos). Definitivamente não estaria escrevendo ao som de uma música adolescente (a propósito, de uma adolescência bem posterior à minha).

A consciência é um caminho sem volta, eu sei.

Mas as gerações do século XX viveram transformações muito rápidas, vocês não acham? Eu, às vezes, acho.

-Monix-

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