Dessa vez a carona é no computador da Dedéia, que nem sabe que eu estou blogando.
Só pra dizer umas coisinhas rápidas: o Che é mais que um ídolo, em Cuba. É quase um santo. O primeiro santo do socialismo. Que, a propósito, no Caribe tem cor morena e permite total liberdade de culto, seja ao catolicismo romano do Ratzinger, seja ao sincretismo da santería dos Orishas.
As fotos de El Che sorrindo são comuns em qualquer cartão postal. Ele era lindo mesmo. Como diria Bussunda: Che Guevara, revolucionário e gato. :-)
Eu estava em Santiago de Cuba no dia 14 e vi (meio rapidinho, pela janela do ônibus) um pedacinho da homenagem dos estudantes em frente ao Bosque de Los Heroes, em memória do comandante e de seus companheiros da Sierra Maestra.
Respondendo à Meg: sim, os cubanos acompanham a Copa, apaixonadamente, e torcem muito pelo Brasil. Sabem as datas dos jogos e até mesmo os placares. Na segunda-feira após a vitória sobre a Austrália, vi pelo menos umas 20 pessoas em Havana vestidas com a camisa da seleção. Isso num país onde se pedem roupas na rua porque não há para vender. (Aliás, recebi uma proposta de escambo: um charuto pela minha camisa da Copa da Cultura. Como não fumo, dispensei. Podem gritar à vontade, agora já era.)
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Outra coisa: sou só eu ou tem mais alguém achando que o Zagallo está babando na gravata?
Monix
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