JANEIRO
Fazes-me falta – O livro da Inês Pedrosa, presente da Ju ainda em 2005, ficou na prateleira esperando a hora certa de ser lido.Lindo, simplesmente lindo.
FEVEREIRO
Boa noite, Boa sorte – Dirigido pelo bonitão George Clooney, que provou, para quem ainda não sabia, que é muito mais que uma carinha bonita (e que carinha bonita! ops, abafa, o tema não é esse). Elenco maravilhoso. Roteiro espetacular. Filmaço.
MARÇO
Duas Fridas – O blogue bombou. Nosotras estávamos ambas inspiradíssimas. Eu considero essa página um raio-X da alma do Dufas. Se alguém que não conhece direito as Fridas me pedisse uma lista dos nossos melhores posts, eu recomendaria, além da seleção no Multiply, uma leitura nos arquivos de março. (Nem vou me dar ao trabalho de dispensar a falsa modéstia. A essa altura, vocês já sabem que eu me amo, eu me adoro, eu não consigo viver sem mim. Hehehe)
ABRIL
O Plano Perfeito – Spike Lee em sua melhor forma. O que, convenhamos, não é pouca coisa. De prender o fôlego do início ao fim.
O caçador de Pipas – Por menos que eu goste de parecer lugar-comum, não tenho como evitar a menção ao livro mais falado do ano. A trama é envolvente e comovente sem cair na armadilha da pieguice fácil. Além disso, o romance mostra o cotidiano no Afeganistão nos últimos 30 anos. E eu adoro conhecer coisas que ainda não conheço.
MAIO
Uma Longa Queda – Porque um Nick Hornby é sempre um Nick Hornby, mas alguns são melhores que os outros. E esse é um show de criatividade.
Cabine para Mulheres – ganhei de presente de uma amiga querida que vejo muito menos do que gostaria (encontrei hoje, por acaso, no Shopping da Gávea, e descobri que ela está barrigudíssima, com uma bebezinha para nascer a qualquer momento). Uma visão excepcional da Índia contemporânea, pelo ponto de vista feminino. Histórias lindas e muito bem contadas, que mais uma vez me puseram em contato com coisas que ainda não conheço.
Band of Brothers – Demorei a me render, todo mundo já viu, né? Pois é. Mas eu não sou muito chegada a filmes de guerra. Ou vai ver eu estava vendo os filmes errados. (Sim, eu sei que BoB é uma série de TV, mas vocês entenderam.)
Monobloco Ao Vivo – Só esse ano eu entendi qual a graça dos DVDs de música. Esse do Monobloco é muito, muito bom. Eu saio dançando e pulando pela casa. (Nã espalhem, preciso manter minha fama de pheena.) Não tem baixo astral que resista.
JUNHO
Cuba – Fidel, bloqueio econômico, pessoas abordando turistas na rua para pedir canetas, casas caindo aos pedaços, ressalvas ideológicas e/ou pragmáticas, ok, vocês todos têm razão. Mas ver Cuba antes que acabe… não tem preço.
JULHO
Andrea Camilleri – Um autor italiano simplesmente sensacional, sobre o qual eu nunca tinha ouvido falar. Li os sete livros protagonizados pelo detetive Montalbano de uma vez só. (E essa história teve outros desdobramentos, também deveras interessantes… ;-)
Transamerica – Considerado um filme gay por quase todo mundo, mas eu não acho bem isso não. Para mim, esse é um grande drama humano, uma forte história de amor familiar. Quem não viu, não sabe o que perdeu.
AGOSTO
O Que Você Faria? – 2006 foi um ano marcado por filmes criativos, tanto na forma quanto no conteúdo. Por isso, é difícil escolher um primeiro colocado no quesito originalidade. Mas esse seria um forte candidato a campeão do ranking.
Avenida Dropsie, do Felipe Hirsch – Imaginem um gibi do Will Eisner no palco. Pronto, você agora sabem o que é Avenida Dropsie. Os personagens são
tão Eisnerianos (isso existe?) que parecem desenhados a nanquim. Uma coisa linda.
SETEMBRO
Vôo 93 – Mais um filme de formato criativo, embora com um tema explorado exaustivamente pela imprensa escrita, falada e televisada nos últimos cinco anos (and counting). Vale ser visto pela mistura bem feita entre o tom quase documental e a óbvia – e necessária – licença ficcional. Na medida certa. (Fora que eu adoro filmes narrados em tempo real.)
O Balconista 2 – Que eu saiba ainda não estreou no circuito oficial (assisti no Festival do Rio). Fazia anos que eu não ria tanto no cinema. Humor inteligente totally turns me on.
OUTUBRO
Pequena Miss Sunshine – Mais um road movie que fala sobre o amor familiar, junto com Transamérica. Um dos meus filmes favoritos do ano. E como vocês podem perceber, a safra 2006 não é de se jogar fora.
Olhar Estrangeiro – Um documentário genial da Lúcia Murat sobre a forma como os produtores estrangeiros retratam o Brasil em seus filmes. Reúne cenas antológicas e outras quase antropológicas. Eu já disse que adoro documentários? Adoro.Principalmente os falados em português. Nossa língua é linda, ainda mais quando não soa decorada.
NOVEMBRO
A Alma Imoral – De dar nó nos neurônios. Clarice Niskier literalmente se desnuda para tentar transmitir os sofisticados conceitos do rabino Nilton Bonder. O resultado é de um impacto que não dá para descrever. Quem tiver a oportunidade de assistir não deve perder.
DEZEMBRO
Filhos da Esperança – Não gosto de ficção científica. Não consigo acompanhar. Histórias futuristas simplesmente não me cativam. Mas esse roteiro, baseado num livro da inglesa PD James é diferente, instigante, bem filmado. O diretor Alfonso Cuarón não faz nenhuma concessão ao fácil, ao óbvio. Isso, nos dias de hoje, é algo a que se deve dar o devido valor.
O Céu de Suely – Isso não é um filme, é uma vivência. E mais não digo.
-Monix-
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