Sábado, Julho 28, 2007
A Helê pediu, nos comentários, uma explicação, mesmo que breve, sobre as músicas que escolhi para o post aí debaixo. Em primeiro lugar, deixa eu esclarecer uma coisa: embora eu seja realmente conhecida por minha “proverbial discrição”, como disse a sócia, o post sequinho foi muito mais resultado da falta de tempo de prepará-lo com calma, somada à pressa em postá-lo pra não perder o famoso “támin”, do que a um desejo de ser hermética.
Isto posto, vamos lá.
Consegui fazer essa seleção com uma facilidade que me surpreendeu. Não costumo tirar listas do chapéu, pra mim é difícil lembrar de músicas/filmes/livros espontaneamente. Em geral preciso dar uma pesquisada, olhar meu acervo, dar buscas no google, ler listas de outras pessoas, até conseguir chegar na minha. Mas essa veio quase de uma vez só, com pequenos ajustes e idas e vindas. Nem todas as escolhas têm necessariamente a ver com a minha visão de amor, ou com momentos românticos da minha vida; simplesmente selecionei letras que me parecem falar de amores bacanas. Meu critério é basicamente o mesmo do Lulu Santos: “consideramos justa toda forma de amor”.
O resultado final pareceu heterodoxo até mesmo para mim, quando terminei a lista. “Like a Virgin” é, de fato, uma escolha ousada, pra dizer o mínimo. Mas aí, quando fui procurar na Wikipedia informações sobre a canção, estava lá, nas palavras da própria deusa Madonna, num autógrafo dado ao Tarantino: “não é sobre pau, Quentin; é sobre amor”.
“Enjoy the Silence”, do Depeche Mode, também não parece pertencer a nenhuma lista de músicas românticas, porque está mais associada às nossas memórias new wave de danceterias e pistas de patinação, não é mesmo? Foi uma descoberta recente, por causa de uma gravação da Tori Amos, se não me engano. Pela primeira vez prestei atenção na letra e percebi como é linda. Daí procurei no You Tube e achei essa versão maravilhosa que mostrei pra vocês.
Outra que veio na categoria letras-que-descobri-de-repente é “Head Over Feet”, da Alanis, que descreve uma paixão avassaladora por um homem (ou mulher, vejam aí) que com certeza merece. Intensa é o mínimo que se pode dizer dessa canção.
“Ain’t No Other Man”, da Christina Aguilera, espantou até mesmo a mim quando entrou na lista e não saiu mais. Leiam a letra e me digam se não é uma declaração de amor super bacana.
Para não dizer que não falamos dos sonhos de amor, incluí “Whole Wide World”, que não conhecia e fui descobrir numa cena linda de um filme estranhamente romântico, como vocês podem conferir no link do You Tube.
Em homenagem aos amores impossíveis, botei uma pitada de “Bizarre Love Triangle”, com a letra do New Order e a gravação do Frente, que são ligeiramente diferentes. Eu gosto das duas.
“It Had To Be You” canta o amor que estava escrito nas estrelas; “Let’s Stay Together” é o amor realista, aquele que sabe das contas para pagar no fim do mês e do tédio de mais uma noite de sábado, mas ama assim mesmo – ou por isso mesmo. “Can’t Take My Eyes Off You” é o deslumbramento dos primeiros dias, é aquele amor dos olhos brilhando. E last, but not least, “The End” está aí representando os Beatles, porque eles não poderiam ficar de fora de uma lista com esse título. Mas convenhamos que uma seleção musical heterodoxa como essa não poderia abrigar nada menos óbvio que “the love you take is equal to the love you make”. E ponto final.
-Monix-
A lista brazuca está dando muito mais trabalho; acho que é porque as opções são infinitas e me vejo meio indecisa. Mas aguardem, ela virá.
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