Domingo, Outubro 28, 2007 Copiando& colando

Domingo, Outubro 28, 2007

Mães e filhas
Envelhecer, para a mulher, é ir paulatinamente amoldando-se à imagem da própria mãe. A rainha que você idolatrava (e invejava) na infância. A criatura desengonçada/gorda/desatualizada de quem você morria de vergonha na adolescência – ou a deusa que você odiava na juventude, por não conseguir equiparar-se a ela. A matrona cujas dificuldades e inseguranças você desprezou quando adulta jovem. A velhinha de quem você tem pena hoje em dia. Voilá. Ela é você amanhã.
*
Existe algum relacionamento mais cheio de ódio e de amor do que o das mulheres com suas mães e filhas?
Mme Mean, of claro.

Tesão
Pele é uma coisa misteriosa. A pessoa é educada, inteligente, doce, tem um papo legal, mas não tem, digamos, “aquela coisa”. É a pele, o cheiro, sabe-se lá o quê, mas que fascina, que só de chegar perto a gente fica agitada, só de sentir o cheiro o corpo fica pedindo, só de encostar… Essa história de que se aprende a amar pode até ser… Mas jamais conheci ninguém que aprendeu a sentir tesão. O ar fica tomado. O corpo fica pedindo o toque, as mãos.
Gosto também é misterioso. Gosto de beijo é inconfundível. Você beija e o mais gostoso é a língua? Bobagem. O mais gostoso é o gosto. Aquele gosto que você conhece. Aquele gosto de quem sabe que o tesão está tomando o ar. Às vezes a gente precisa mesmo de pele. Noutras, é só a alma que precisa de cuidados. Mas o bacana mesmo, “o amor que vinga”, como dizia minha avó, é o que consegue exigir que a alma precise sempre da pele. Sempre
.” Raquel Lemos, no Livro da Tribo, citada no Meio Bossa Nova

Inferno:definição
O inferno, nada mais é do que o guichê de uma repartição pública, com uma fila eterna, onde uma gordinha com cara de poucos amigos lixa as unhas, enquanto atende o próximo da fila, dizendo: “Você preencheu o formulário errado”.
Perfeito. Do Update or die.

Helê

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Sexta-feira, Outubro 26, 2007

Hoy es Lo Día Internacional de Hablarse Portuñol. Como repressentante oficial de las Fridas en las tierras de la amérrica hispânica, puedo afirmar categoricamiente que nuestros hermanos arrentinos djá entiendem mucho bién lo más improbissado de los idiomas hablados em nuestro planeta. E em edición ecstraordinária infuermo que djá incuerporarón en su bocabulário portuñoleño la palabra más típica del portunhol. A todos los brasileños, les preguntam: quierem pagar con cartón?

-Monix-

Quinta-feira, Outubro 25, 2007

Quinta-feira, Outubro 25, 2007

Eu não quero nem saber como é produzida a uva sem caroço. Não me interessa se é transgênica, radioativa, o escambau. Não me contem, por favor. Vou continuar comendo até o fim do cacho, e tenho dito.

-Monix-

Calos

Terça-feira, Outubro 23, 2007


Tem coisa pior do que alguém que desqualifica um problema seu? Aquela pessoa que, às vezes até bem intencionada, diz: “não é tão grave”, “não é pra tanto”, “não precisa ficar assim”. Como se o outro pudesse saber como você se sente. Mais: como se pudesse dizer como você deveria se sentir. Não, não estou defendendo concordância cega. Mas o que se espera que seja irrestrita é uma certa solidariedade, o sentimento de compaixão, o sentir com o outro. Porque afinal, cada um sabe onde lhe aperta o calo. Se você não puder fazer uma massagem, ao menos não pise nele. Nem diga que ele não dói – você não tem como saber.

Helê

Mengue

Outubro 22, 2007

Enviado pelo Christian, que andava sumido…
Helê

Respeitável público

Segunda-feira, Outubro 22, 2007

Gente, vocês foram ótimos atendendo aos apelos do nosso sempre apelativo jabá-mail e deixando várias pegadas aqui. Ganhamos 10, nota 10! em alguns posts, como o do Cristo (ou seria da Crista? Abafa); bombamos em outros, como o currículo de viagem de Mmme. Monix e aumentamos bastante nossa média e nosso CF. Acho que vamos passar de ano!
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Claro que há os fregueses de caderno aqui da vendinha, a quem não precisamos pedir audiência, só agradecer todo dia, aqui e no travesseiro, na hora de dormir: “Obrigada, Senhor, por me dar leitoras como a Ana Paula, a Vera, a ::Fer::, leitores como Claudio Luiz, o Zé, o Giba…” Da próxima vez que estiver sentindo falta de comentários vou mudar a tática e fazer chamada, que tem uns e outras que continuam ou sumidos ou na toca….
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Mas valeu o jabá só pra fazer a Sam vir aqui dizer que o Dufas é um confort blog. Comovi. Gracias, linda.
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Você não sabe o que é o jabá-mail? É um e-mail de periodicidade indefinidíssima que enviamos avisando dos últimos posts – uma maneira muderna de pedir atenção também, vai, eu admito. É o nosso RSS, enquanto a gente ainda não pode instalar um. Querendo receber, avisa aqui nos comentários e deixa seu e-mail, tá?
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Dona Moniquis me disse que tá ótema, adorando a viagem, daqui a pouco tá de volta, viu? Comportam-se. Ou não.

Helê Caê

Inaugurando a nova série: Bis é Bão! Campanha Namore uma Mãe Solteira

Outubro 22, 2007

Bis é Bão!

Diretrizes básicas:
1) Nós não temos pressa de casar, porque já temos filho
2) Nós não temos pressa de ter filho, porque já temos filho
3) Nós não temos tempo de grudar no seu pé, porque já temos filho
4) Se você quiser ter um filho, tudo bem, porque já temos filho
5) Se você não quiser ter filho, tudo bem também, porque nós já temos filho

Monix, aderindo à campanha
Originalmente postado em Terça-feira, Agosto 16, 2005

Atualização: nós continuamos firme na campanha, inclusive com maior embasamento – se é que vocês me entendem. ;-)
Este post é dedicado à toda mãe solteira (divorciada, separada, independente e similares), por quem nós temos especial admiração.
Helê

Currículo de férias

Quarta-feira, Outubro 17, 2007


Eu já estive no palácio do Rei Minos (ou o que restou dele)
Eu já tive como guia da minha visita à Basílica de São Pedro um cardeal cotado para suceder João Paulo II
Eu já sobrevoei a Amazônia
Eu já fui ao aeroporto de Guarulhos só para jantar (escolhi um combinado japonês)
Eu já assisti um filme francês em Havana
Eu já vi os navios se aproximando do Canal do Panamá (pela janela do avião)
Eu já tive que comprar uma bolsa no meio do dia para dar conta de levar as tralhas que tinha comprado no caminho
Eu já comprei um queijo muito fedorento e tive que carregá-lo na mala pelo resto da viagem (mas valeu a pena, porque era uma delícia)

Eu nunca me entendo com o câmbio de moedas
Eu nunca viajei de trem no exterior
Eu nunca me hospedei em albergue
Eu nunca peguei carona
Eu nunca vi a Muralha da China (quem sabe um dia?)

Monix, de malas prontas

Ernesto

Terça-feira, Outubro 16, 2007

Na semana passada, dia 9 de outubro, fez 40 anos que Che Guevara foi assassinado.
Felizmente, ainda não foi morto – embora tentem fazê-lo até hoje. Só essa persistência – tanto da figura quanto de seus perseguidores – já justifica o mínimo de respeito e interesse por esse homem, que além de tudo era liiiiiindo (um pouco de futilidade não mata ninguém, vai).

A primeira lembrança que eu tenho dos tempos de repressão e ditadura é a foto dele pregada no fundo do guarda-roupas de meu pai. Não entendia porque ele guardava o retrato aquele moço tão escondido, se gostava dele. Mas entendi e comemorei quando ele ganhou destaque na parede central da sala.

Seguem aqui algumas fotos dele; as que mais gosto são as que o retratam como Ernesto, lembrando que havia ali um homem e não um herói, apenas.

Helê

Falando em Rio, alegria…

Terça-feira, Outubro 16, 2007

Desde que disseram que era uma maravilha, ninguém segura o Redentor:

Helê

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