Como sempre na história desse País

Jobim diz que governo desistiu de indenizar famílias de jovens entregues a traficantes

 Colaboração para a Folha Online, no Rio

O governo federal desistiu de pagar indenizações às famílias dos três jovens do morro da Providência, no centro do Rio entregues por militares do Exército a traficantes do morro da Mineira. O anúncio foi feito nesta quinta-feira pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim.

Jobim alegou ter desistido da medida porque as mães dos jovens mortos já estão pedindo indenizações à Justiça. O advogado das famílias, contudo, disse que os dois processos não são excludentes e disse que a medida decepcionou os parentes dos jovens. (…) Folha On line, 10/07/-8

Poizé. Eu que elogiei aqui o gesto do ministro de ir à favela falar com parentes das vítimas, gostaria que ele voltasse lá pra explicar essa atitude do governo. A Marina W. , que discordou de mim, achando que o minstro jogava pra arquibancada, tinha toda a razão. Tsc, tsc, tsc.
Helê
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Fantasminhas camaradas

Nos últimos 15 dias, encontrei na rua, casualmente, nada menos que sete pessoa vindas diretamente de momentos remotos do meu passado. (Uma impressionante média de duas por dia uma a cada dois dias!) Por que será que há momentos em que ficamos tão abertos a esses reencontros? Eu, que gosto de atribuir significados ao acaso, fico me perguntando qual o significado energético disso, que tipo de sintonia está sendo feita, por que é que estas pessoas especificamente foram postas no meu caminho neste momento. Cada um desses encontros me proporcionou o resgate de memórias que estavam bem guardadas, quase mofando. O fio do pensamento me levou a releituras de partes da minha vida que hoje enxergo de um jeito diferente, com a perspectiva do tempo que passou e da maturidade que estou atingindo. Pelo menos uma dessas pessoas me trouxe, talvez sem nem perceber, ajuda para encontrar a solução de problemas bem atuais. E conversando com ela, percebi que encontros e desencontros fazem parte da vida. Convivemos com algumas pessoas com quem nem sempre temos afinidade, e perdemos contato com outras com quem temos inúmeros pontos em comum – mas isso não necessariamente é ruim. Estando suficientemente abertos, podemos aprender muito com as pessoas diferentes, que estão inevitavelmente em nosso dia-a-dia. E, principalmente, podemos resgatar aqueles com quem não mais encontramos tanto quanto gostaríamos, sempre que der saudade.

-Monix-

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