Nos últimos 15 dias, encontrei na rua, casualmente, nada menos que sete pessoa vindas diretamente de momentos remotos do meu passado. (Uma impressionante média de duas por dia uma a cada dois dias!) Por que será que há momentos em que ficamos tão abertos a esses reencontros? Eu, que gosto de atribuir significados ao acaso, fico me perguntando qual o significado energético disso, que tipo de sintonia está sendo feita, por que é que estas pessoas especificamente foram postas no meu caminho neste momento. Cada um desses encontros me proporcionou o resgate de memórias que estavam bem guardadas, quase mofando. O fio do pensamento me levou a releituras de partes da minha vida que hoje enxergo de um jeito diferente, com a perspectiva do tempo que passou e da maturidade que estou atingindo. Pelo menos uma dessas pessoas me trouxe, talvez sem nem perceber, ajuda para encontrar a solução de problemas bem atuais. E conversando com ela, percebi que encontros e desencontros fazem parte da vida. Convivemos com algumas pessoas com quem nem sempre temos afinidade, e perdemos contato com outras com quem temos inúmeros pontos em comum – mas isso não necessariamente é ruim. Estando suficientemente abertos, podemos aprender muito com as pessoas diferentes, que estão inevitavelmente em nosso dia-a-dia. E, principalmente, podemos resgatar aqueles com quem não mais encontramos tanto quanto gostaríamos, sempre que der saudade.
-Monix-
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