A conversa era sobre o Oscar Niemeyer e tinha dois arquitetos participando. Eu, ignorante também nesse assunto, prestava atenção. O início quem deu foi Cláudio Luiz, o arquiteto das estrelas, que visitou o Museu de Arte Contemporânea e decretou: vale a pena ver – de longe. Ele ficou horrorizado com o péssimo acabamento da obra – coisa que até eu reparei quando lá estive. Aí a Ana Paula, freguesa aqui de caderno, arquiteta de mão cheia, sai com essa pérola:
Ele [Niemeyer] sempre pecou por dar excessiva soberania à forma, deixando pra trás aspectos funcionais importantes, manutenção e principalmente, acabamento. Sabe a história de deus mora nos detalhes? Pois então, até nisso Niemeyer é ateu.
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A outra pérola eu pesquei na casa da Dedéia, quando a Carmem, se não me engano, deu uma explicação sensacional para a overdose de informação à qual somos submetidos, queiramos ou não:
– O problema é que a gente recebe muito spam. Por exemplo: pra quê que eu preciso saber que o Rafael do Polegar foi preso de novo?
Helê
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