Recado para la Otra

Monix: eu vi Nunca te vi, sempre te amei (84 Charing Cross Road ), comovi-me bastante e acho que há algum sentido em ter esperado 21anos para ver esse filme. Porque eu, como você, leio sinais, mesmo os ininteligíveis, e não consigo crer que tenha sido por acaso que logo você, minha sócia nesse escrever para fora e para outros, recebendo comentários e presentes de “desconhecidos” tão próximos quanto queridos… não, não pode ser coincidência que, de certa forma, você tenha me contado essa história. Talvez eu esteja viajando muitíssimo, mas encontrei similaridade entre aquela história e a nossa lida aqui. Pensei na cachaça que a Meg mandou pra mim, na bolsa que a Beth te deu, na canção que enviei certa vez para o Adriano, e tantas pessoas para quem demos e recebemos e sequer pudemos ver, mas que encontramos através das palavras e da disposição para o encontro, talvez a principal força motriz da blogosfera.

Obrigada, Só. Pelo conjunto da obra.

Helê

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