Pessoal, tô indo ali rapidinho tirar merecidas férias e já volto, tá?
Cuidem bem da Helê, comentem bastante, não deixem a peteca cair.
Em novembro eu tô de volta.
-Monix-
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Pessoal, tô indo ali rapidinho tirar merecidas férias e já volto, tá?
Cuidem bem da Helê, comentem bastante, não deixem a peteca cair.
Em novembro eu tô de volta.
-Monix-
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E eu que pensava que não gostava de musicais! Sério. Durante boa parte da minha vida achava o gênero desinteressante, e, por que não dizer: cafona. Pronto, falei. Mas como já disse o filósofo Lulu Santos, nós somos medo e desejo. Se bem que isso não tem muito a ver com o que eu estava dizendo, mas tudo bem. Enfim, o caso é que aos poucos os musicais foram entrando na minha vida cinematográfica e acabaram se sentando confortavelmente e ficando até o final dos créditos.
“Todos Dizem Eu Te Amo” talvez tenha sido o primeiro de que gostei oficialmente, afinal veio com a chancela do Woody Allen. Aliás, só mesmo ele para misturar sarcasmo e cenas bailantes à margem do rio Sena. Depois vieram outros, como “E Aí, Meu Irmão, Cadê Você?“, dos irmãos Coen, e “Moulin Rouge“, do Baz Luhrmann, de que gosto muito, mas não a ponto de incluir na lista. Aos poucos, fui quebrando minha resistência com o gênero e finalmente resolvi assumir que gosto mesmo, e daí? :-)
Até porque, uma pessoa que teve a adolescência embalada pelo Hair do Milos Forman já devia desconfiar disso.
Depois vieram os musicais, como direi, paradoxais? Incongruentes? Uma coisa assim meio Casseta e Planeta no Teatro Ipanema cantando “eu tô tristão / tô sofrendo pra car*lho”? Pois. São os musicais que falam de temas barra pesada, tipo “Chicago”, que embora tenha como protagonistas duas assassinas aguardando julgamento, é divertidíssimo; e “Dançando no Escuro”, do Lars Von Trier, que de divertido não tem nada, mas é filmado com uma técnica genial (uma dentre as muitas do diretor mais criativo da atualidade). Esse último foi o único filme que me fez sair do cinema ainda chorando. É tristíssimo, mas eu recomendo.
Houve também a fase de recuperar o tempo perdido, quando assisti (ou revi) os clássicos da era de ouro de Hollywwod, como o indefectível “Sete Noivas para Sete Irmãos”, com seu clima de rapto das Sabinas, o fundamental “A Noviça Rebelde” – aquele que se pode rever tantas vezes quantas a oportunidade se apresentar – e o mais belo de todos, “My Fair Lady”, com a indescritível Audrey Hepburn e o respeitável Rex Harrison reinventando Pigmaleão.
Na trilha dos musicais cômicos, meus favoritos são “Mudança de Hábito”, com a Whoopy Goldberg em um dos pontos altos de sua carreira, e o recente “Mamma Mia!”, que já tinha visto no teatro, na montagem londrina, e que me divertiu muitíssimo na versão para o cinema. Seu grande mérito é ser tão divertido para a platéia quanto para o elenco.
“De-Lovely” é Cole Porter na tela, e não preciso dizer mais nada. “Across the Universe”, como já disse a sócia, não é só para os fãs dos Beatles. Mas quem conhece e curte o quarteto de Liverpool vai se deliciar com as referências visuais e de roteiro, além de perceber que a trama evolui tal qual a banda: primeiro a fase iê-iê-iê, que 45 anos depois é mais que comportada (chega a soar ingênua), depois o desbunde e a psicodelia.
-Monix-
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