Já eu tive outra impressão. Nem lá no “U” do mundo, abundante em pedras, altura e água, a gente vai estar sozinho. Mesmo que a companhia, por um momento, esteja dando vazão ao seu lado artístico e tirando uma fotografia. Após a foto, esse alguém contornou pela direita (existe um caminho pela direita, eu sei!), chegou ao encontro do outro e estendeu a mão e/ou o acolheu num abraço. Na mente, o diabinho sádico e feliz comenta: tirei uma excelente fotografia!
Beijão!
Quando vi pensei mais em alguém extasiado com tanta beleza. Querendo se integrar a ela.
Adorei o Pessoa “da” Tânia.
“Porque sou do tamanho do que vejo”
Helena, também concordo com a Monix e com a Dani. Creio que o esforço físico ou mental para chegar ao cume é um ótimo caminho para alcançar o discernimento e enxergar as coisas do tamanho que elas realmente são… Por isso que Pessoa é meu guru. Segue aí mais um da série.
” Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo…
Por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer
Porque eu sou do tamanho do que vejo
E não, do tamanho da minha altura…
Nas cidades a vida é mais pequena
Que aqui na minha casa no cimo deste outeiro.
Na cidade as grandes casas fecham a vista à chave,
Escondem o horizonte, empurram o nosso olhar para longe de todo o céu,
Tornam-nos pequenos porque nos tiram o que os nossos olhos
nos podem dar,
E tornam-nos pobres porque a nossa única riqueza é ver.”
Linda imagem. Pra mim também não revela angústia. Chegar até ali é uma longa caminhada e não deixa de ser um exercício de liberdade. E um grande êxito. Beijo.
Aliás, outra coisa que pensei aqui: quem disse que essa pessoinha está querendo ir a algum lugar? Vai ver ela quer ficar parada, ué. (E às vezes se manter no lugar que escolhemos nos leva mais longe do que se movimentar aleatoriamente em direção a lugar nenhum.)
Mais bjs,
Monix em momento zen :-)
Engraçado, parece que a interpretação geral é de que a imagem simboliza um certo sentimento de angústia. Eu vi com outros olhos. Pensei em um momento de intensa contemplação da imensidão do mundo que nos cerca. Mas não necessariamente num sentido “opressivo”. Entender nossa verdadeira dimensão talvez seja a chave para lidar com essa angústia diante do que é imenso. Se somos tão pequenos, de que tamanho poderiam ser nossos problemas?
Bjs,
Monix
Conte comigo sempre.
Contemple essa bela obra que é a natureza, reflita sim, mas não acho que pular seja a melhor saida, aproveite para refletir muito e com certeza você irá encontrar qual é o melhor caminho que te leve a outra margem de uma maneira bem mais suave e menos dolorida possível.
amoreca, se for pular, pode ter certeza de que estamos de mãos dadas! E se for só contemplar o por-do-sol – que certamente é lindo daí, veja só, mesmo as situações mais inóspitas trazem surpresas deliciosas – bom, também estamos de mãos dadas, tá? beijos!
Nas vezes que eu estive nessa posição, a solução foi saltar. Você viu o Indiana Jones 3? Pois é, requer um bocado de fé, mas normalmente chega-se ao outro lado, melhor do que estávamos antes.
(Eu não sei o que significa saltar pra vc nesse momento. Significa coisas diferentes para cada um. E a maior parte das vezes é um salto muito mais interno, psicológico, metafísico, sei lá, do que alguma atitude efetivamente prática. O salto prático geralmente se dá depois que o primeiro, mais sutil e invisível, já se realizou. E aí é mole.)
Será que eu disse coisa com coisa ou ficou muito doido?
Ah, independente dessas elucubrações todas, a imagem é belíssima, pra variar.
Pois eu me vi à beira do abismo, onde já estive por algum tempo.
Passinho pra trás, plíse.
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Pula, tan, tan ,tan
Pula, tan, tan, tan
Brincadeira. Não consigo ver impulsos suicídas nessa foto. Nem ao menos angústia ou tristeza.
Talvez espanto ou êxtase com a paisagem, que é de tirar o fôlego. Parece as antigas propagandas do roliudi ou do malboro. Boa foto.
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Já eu tive outra impressão. Nem lá no “U” do mundo, abundante em pedras, altura e água, a gente vai estar sozinho. Mesmo que a companhia, por um momento, esteja dando vazão ao seu lado artístico e tirando uma fotografia. Após a foto, esse alguém contornou pela direita (existe um caminho pela direita, eu sei!), chegou ao encontro do outro e estendeu a mão e/ou o acolheu num abraço. Na mente, o diabinho sádico e feliz comenta: tirei uma excelente fotografia!
Beijão!
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Não me sinto em condição de comentar.
Sei que isso soa idiota.
(Mas tô com Monix e não abro.)
Força aí, menina.
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Nossa, também não me passa nada de angústia. Mas eu seguiria o conselho da Lili e contemplaria sentadinha:-)
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Muita vertigem. Se for contemplar, senta, por favor.
Hahahaha! Melhor comentário! Bjs, Monix
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Quando vi pensei mais em alguém extasiado com tanta beleza. Querendo se integrar a ela.
Adorei o Pessoa “da” Tânia.
“Porque sou do tamanho do que vejo”
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Helena, também concordo com a Monix e com a Dani. Creio que o esforço físico ou mental para chegar ao cume é um ótimo caminho para alcançar o discernimento e enxergar as coisas do tamanho que elas realmente são… Por isso que Pessoa é meu guru. Segue aí mais um da série.
” Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo…
Por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer
Porque eu sou do tamanho do que vejo
E não, do tamanho da minha altura…
Nas cidades a vida é mais pequena
Que aqui na minha casa no cimo deste outeiro.
Na cidade as grandes casas fecham a vista à chave,
Escondem o horizonte, empurram o nosso olhar para longe de todo o céu,
Tornam-nos pequenos porque nos tiram o que os nossos olhos
nos podem dar,
E tornam-nos pobres porque a nossa única riqueza é ver.”
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Linda imagem. Pra mim também não revela angústia. Chegar até ali é uma longa caminhada e não deixa de ser um exercício de liberdade. E um grande êxito. Beijo.
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Aliás, outra coisa que pensei aqui: quem disse que essa pessoinha está querendo ir a algum lugar? Vai ver ela quer ficar parada, ué. (E às vezes se manter no lugar que escolhemos nos leva mais longe do que se movimentar aleatoriamente em direção a lugar nenhum.)
Mais bjs,
Monix em momento zen :-)
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Engraçado, parece que a interpretação geral é de que a imagem simboliza um certo sentimento de angústia. Eu vi com outros olhos. Pensei em um momento de intensa contemplação da imensidão do mundo que nos cerca. Mas não necessariamente num sentido “opressivo”. Entender nossa verdadeira dimensão talvez seja a chave para lidar com essa angústia diante do que é imenso. Se somos tão pequenos, de que tamanho poderiam ser nossos problemas?
Bjs,
Monix
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Helena,
Conte comigo sempre.
Contemple essa bela obra que é a natureza, reflita sim, mas não acho que pular seja a melhor saida, aproveite para refletir muito e com certeza você irá encontrar qual é o melhor caminho que te leve a outra margem de uma maneira bem mais suave e menos dolorida possível.
bjs e fique bem.
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amoreca, se for pular, pode ter certeza de que estamos de mãos dadas! E se for só contemplar o por-do-sol – que certamente é lindo daí, veja só, mesmo as situações mais inóspitas trazem surpresas deliciosas – bom, também estamos de mãos dadas, tá? beijos!
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Nas vezes que eu estive nessa posição, a solução foi saltar. Você viu o Indiana Jones 3? Pois é, requer um bocado de fé, mas normalmente chega-se ao outro lado, melhor do que estávamos antes.
(Eu não sei o que significa saltar pra vc nesse momento. Significa coisas diferentes para cada um. E a maior parte das vezes é um salto muito mais interno, psicológico, metafísico, sei lá, do que alguma atitude efetivamente prática. O salto prático geralmente se dá depois que o primeiro, mais sutil e invisível, já se realizou. E aí é mole.)
Será que eu disse coisa com coisa ou ficou muito doido?
Ah, independente dessas elucubrações todas, a imagem é belíssima, pra variar.
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ai, amor. fica bem, love u so much
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Ai, que aflitivo…
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