No dia 11 de setembro de 2000 eu estava lá. Exatamente um ano antes do atentado que nos fez sair definitivamente do século XX.
Não voltei a NY depois disso (tenho planos). Não imagino como pode ser o skyline mais famoso do mundo sem sua marca registrada: as torres gêmeas, que antes mesmo de ficarem prontas já mostravam que seriam o símbolo não apenas da cidade mas da grandeza do que o homem podia realizar: o francês Philippe Petit, num lampejo de ousadia, atravessou o vão entre os dois edifícios sobre um cabo de aço, proeza muito bem recontada no documentário O Equilibrista.
Quando foram derrubadas, as torres já não tinham mais o recorde de altura. Já tinham sido superadas. Porém nenhuma outra construção simbolizava tão bem o poderio do império americano. Não sei o que será construído no lugar, mas sinceramente duvido que tenha o peso que o World Trade Center tinha no inconsciente coletivo* do mundo ocidental.
Com a destruição das torres, encerrou-se uma era. E de certa forma fico satisfeita de poder dizer que antes disso, meninos, eu vi.**
-Monix-
* Ainda se usa essa expressão? Ou saiu de moda? A pessoa é velha…
** As fotos foram tiradas do mirante no terraço de uma das torres – já não lembro mais qual das duas. Observem a diferença de altura entre o WTC e os outros prédios também bastante altos de Lower Manhattan. Era uma coisa impressionante mesmo.
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[…] acho cá comigo – aliás, muita gente também deve achar – que o século XXI começou em 11 de setembro de 2001. Ou, dependendo do ângulo que se vê, o século XX terminou ali. Espero que seja mais essa […]
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[…] York: andei no Central Park, visitei o MoMA antes e depois da reforma, subi no World Trade Center (um ano antes do atentado), no Empire State Building e no Rockefeller Center, andei de ônibus, de metrô e a pé, muito. Já […]
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comentário fora de hora.
achei essa com a cara daquelas que você posta por aqui…
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Eu sempre a vi, antes além de ve-la eu comprava meus almoços ao seus pés.
Hoje e um vão, sempre que chego perto da uma sensação de soco do estômago, aquele frio na espinha.
A cidade não e mais a mesma e após a crise de 2009, definitivamente ela mudou, sinal dos tempos, para nos lembrar que nada e eterno, que TUDO PASSA.
Mais ainda e minha cidade de coração e la que quero viver minha velhice a chegar.
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Me too… E também nunca mais voltei, e também tenho planos de voltar. ..
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Meninos, eu também vi.
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