Eu tenho que contar que meus olhos encheram d’água ao ver essa capa na banca hoje de manhã. Foi uma emoção forte e quase irreprimível, como aquelas pancadas de chuva que nos pegam desprevenidos – mesmo para mim, que choro fácil porque sentimental eu sou, eu sou demais, como diz a canção.
Logo depois, recomposta, senti um pouco de vergonha e raiva: afinal, que país é esse em que a alfabetização de uma criança pode causar qualquer comoção? Em condições normais de temperatura, pressão e cidadania esse deveria figurar entre os atos mais corriqueiros.
Mas não é, como bem sabemos nós que já estamos na janela há algum tempo. E sem mitificar ninguém, e obviamente sem achar que já chegamos lá – sendo lá um lugar decente e razoavelmente justo – permitam que eu me emocione ao constatar que evoluímos, caminhamos, afinal. E congratulações aos responsáveis pela capa que m andaram muito bem, conseguindo sintetizar em três fotos e um breve texto conquistas positivas de oito anos de governo.
Helê
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