Eu tenho que contar que meus olhos encheram d’água ao ver essa capa na banca hoje de manhã. Foi uma emoção forte e quase irreprimível, como aquelas pancadas de chuva que nos pegam desprevenidos – mesmo para mim, que choro fácil porque sentimental eu sou, eu sou demais, como diz a canção.
Logo depois, recomposta, senti um pouco de vergonha e raiva: afinal, que país é esse em que a alfabetização de uma criança pode causar qualquer comoção? Em condições normais de temperatura, pressão e cidadania esse deveria figurar entre os atos mais corriqueiros.
Mas não é, como bem sabemos nós que já estamos na janela há algum tempo. E sem mitificar ninguém, e obviamente sem achar que já chegamos lá – sendo lá um lugar decente e razoavelmente justo – permitam que eu me emocione ao constatar que evoluímos, caminhamos, afinal. E congratulações aos responsáveis pela capa que m andaram muito bem, conseguindo sintetizar em três fotos e um breve texto conquistas positivas de oito anos de governo.
Helê
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[…] texto que segue foi publicado orinalmente em 1º de novembro de 2005. O comentário da Vera no post Mandando bem, no qual ela conta que chegou aqui pelas mãos da Isabel Allende me […]
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Olá Helê,
Cheguei aqui completamente por acaso, procurando no google link para um livro de Isabel Allende, Afrodite que iria por em um post. Santo google, logo abaixo dizia “Allende, Afrodite, Duas Fridas”. Não resisti, Frida é irresistível. Era um post de 2008. Feliz vi que o blog estava atualizado e aqui estou, há tempos lendo e vontade de ler mais. Afinidades encontradas, sites em comum por onde navegamos, a mesma alegria em ver Dilma lá e a mesma emoção diante de pequenas coisas. Queria acompanhar seu blog, mas não achei o lugar para fazê-lo. Ainda sou meio analfabeta digital, aprendendo na tentativa e erro. Vou marcá-la nos favoritos e volto, com certeza. Grande abraço, Veroca
Oi, Vera; tudo bom?
Que a alegria me provocou esse seu e-mail, viu? Adoro esses falsos acasos, para os quais existe uma bela palavra em inglês, serendipity. Seja muito bem-vinda e fique à vontade – a casa é nossa, viu? Volte sempre.
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Aquele Abraço,
Helê
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