Ontem tinha uma mulherada no twitter – capitaneadas pela Frida Helê – chamando o Alex de fofo. A reação foi imediata:


De fato, nada mais brochante que um homem “fofo”. Mas então que adjetivo usar para definir os caras bacanas de nosso tempo? Sim, porque muitos homens com quem convivemos não se encaixam no estreótipo do machão-ogro que reinou durante séculos.
O século XX nos deixou heranças muito importantes, sendo uma das principais a revolução nos papéis tradicionais de feminino e masculino. Ao mesmo tempo que as mulheres conquistam o espaço público, os homens estão lutando para ocupar o espaço privado, que por sua vez também lhes era negado. (O blog Manual do Pai Solteiro, por exemplo, nos mostra uma história de um deles .)
A Helê sempre diz que se comove quando os meninos cometem diarices, como nós. Quando escrevem sobre suas angústias, dúvidas e emoções e nos permitem ver um pouco como eles são quando não estamos por perto. E é verdade: embora um homem “fofo” esteja longe de despertar nossos, digamos, instintos mais básicos, vê-los construir essa nova identidade sem abrir mão da energia masculina é muito emocionante – e também pode ser intenso.
O Gustavo tem falado bastante sobre essa nova energia masculina, no blog e na Cabana da revista Papo de Homem. Assim como ele, muitos outros devem estar pensando sobre esses novos papéis. A maioria apenas vive. E nós temos o privilégio de conviver com eles.
-Monix-
Para ler ouvindo Garotos, aqueles que usam ‘qualquer truque contra a emoção’, e pensando nos garotos do futuro.
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