De tudo o que já foi dito sobre o Centro de Arte do Inhotim**, foi Ricardo Freire, o maior especialista em viagens do Brasil, quem melhor resumiu tudo:
Todo mundo vai com expectativas altíssimas criadas por visitantes anteriores, e ainda assim consegue sair maravilhado.
Arte contemporânea é difícil. Requer grandes espaços, e por isso não pode ser exibida em qualquer lugar. Tem como uma de suas premissas o rompimento com o suporte (“tela” e “escultura” são conceitos que não se aplicam mais), o que costuma deixar os não-iniciados entre confusos e incomodados (“mas isso é arte?). O grande barato é convidar o espectador a explorar sensações, não necessariamente apenas visuais, e a partir de sua própria experiência dar significado à obra.
A genialidade do Inhotim é integrar as obras e galerias a um espaço aberto, com paisagismo exuberante e conceitualmente harmônico com a arte exposta. Não sabemos se estamos num jardim botânico salpicado de obras de arte ou num museu cercado por jardins. A experiência mistura arte, ecologia e arquitetura com um capricho de primeiro mundo.***
Tudo é pensado nos mínimos detalhes para tornar sua experiência excepcional. Vejam o nível do restaurante Oiticica, que escolhemos por ser o único a servir comida a quilo – não queríamos perder tempo esperando.
Enfim, o Inhotim é mesmo uma experiência difícil de se descrever. Mas vale muito a pena. Saí de lá pensando como é que pode um lugar tão incrível custar módicos R$ 16,00. Impressionante.
-Monix-
* O título deste post foi uma contribuição do pequeno fridinho.
** “Museu” já é uma palavra pequena demais para definir.
*** A expressão é horrivelmente colonizada e só entrega a idade e a mentalidade antiga de quem escreveu. Mas não consegui encontrar termo melhor para definir o grau de profissionalismo e eficiência dos serviços oferecidos, coisa (infelizmente) ainda rara quando se trata de Brasil.
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Adorei o texto, Monix! Deve ter sido uma experiência fantástica mesmo. Fiquei com vontade de conhecer e levar meu menino pra viver essa emoção. Obrigada pelo relato. 😉
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o título é do fridinho? uia, que genial! que bom que vcs adoraram, deu mais vontade ainda!
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