Meus amigos arquitetos que me perdoem, mas eu ando muito irritada com o calçamento de pedras portuguesas aqui no Rio.
Entendo que é um material durável e, principalmente, reutilizável. E além de tudo tem um charme inigualável. Os calçadões de pedra portuguesa são um dos símbolos da cidade.
Mas infelizmente as sucessivas administrações não têm mostrado muita competência para a manutenção desse calçamento tão típico. O resultado é que as calçadas ficam irregulares, mal cuidadas, esburacadas em nível grave. Não é à toa que a gente cai o tempo todo – mulheres que andam de salto no centro da cidade, me digam se é possível.
Eu acho o seguinte. Enquanto não tivermos competência para deixar nossas calçadas como devem ser…
… meu voto é para que as charmosas pedras portuguesas fiquem apenas nas calçadas de pontos turísticos – orla de Ipanema e Copacabana, Largo da Carioca, Vila Isabel – e que no resto da cidade as pessoas possam andar numa superfície plana.
Se bem que as calçadas de cimento também são uma buraqueira só. Coerência, não trabalhamos.
– Monix –
Informação sobre a foto: a calçada em questão fica em Coimbra, e parecia mais limpa e encerada que o chão da minha casa. Humilhação feelings.
Trilha sonora: para ler ouvindo Pavimentação, dos Titãs
Filed under: O Rio de Janeiro continua lindo |
Eu trabalhava no centro do Rio e tinha de usar salto. Tinha também, de andar pra caramba até o metrô. Passei a ir de tênis pro trabalho e deixar os saltos na gaveta do escritório! E no almoço lá ia eu de terninho e tênis pelo centro! Tinha gente que me olhava com cara de tsc, tsc, mas a maioria tinha era inveja! RECOMENDO! rsrs
PS: copiei a idéia de um filme chamado Working Girl ( Aqui ” Uma secretária de futuro”) com Harison Ford, Melanie Griffith e sigourney weaver.
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Além dos motivos mencionados, as pedras portuguesas têm outras vantagens: elas aquecem bem menos que cimento ou concreto, sendo adequadíssimas para cidades tão quentes como o Rio. E são um pouco mais permeáveis também, contribuindo para a drenagem das águas pluviais.
Eu concordo que aqui se usa as pedras portuguesas de forma abominável, o que faz com que tanta gente prefira se livrar delas. Talvez um meio termo fosse interessante, elas só não podem ser abolidas. E sobretudo, MESMO, os motoristas precisam aprender a não colocar carros sobre calçadas, pqp!
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Tá, como na piada vc quer tirar o sofá?
As pedrinhas são lindas e boas. Assim sendo, voto pela retirada do senhor prefeito. eheheheheh
NB- no link tá um post que fiz (sorry o merchan) com a mesma reclamação e tem duas fotos, também, de Portugal – Lagos e Vila do Conde. A comparação é simples. Então, fica claro que quem tem que pedir pra sair, capitão nascimento.
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Minha mãe é cadeirante, e eu sei como é difícil andar nas calçadas, que qdo não estão esburacadas, estão com carros estacionados em cima delas.
É muito difícil!
Agora aqui no subúrbio, eu moro em Cascadura, estão reformando todas as calçadas e por incrível que possa parecer estão ótimas. O difícil está sendo conscientizar os motoristas que ainda continuam colocando os carros nas mesmas.
Bjs.
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Eu não sou cadeirante, nem ninguém da minha família é, mas é sempre nesse pessoal que eu penso quando vejo ruas esburacadas. Porque se a gente não consegue passar com um carrinho de férias, quem dirá com uma cadeira de rodas? Nesse caso, é possível manter o patrimônio sem prejudicar as pessoas, era só cuidar da manutenção. Mas acho que sempre que preservação histórica e inclusão se chocarem, a segunda deve prevalecer.
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