Para fortalecer

Tanto a Meg quanto o Rubão pertencem à seleta e preciosa categoria “Nunca te vi sempre te amei”, um grupo que reuni ao longo dos anos de navegação e blogagem nesse mundão de meu Deus que é o ciberespaço, sô.  Com ela esbarrei no meu primeiro boteco de fé na blogosfera, o Mothern véi de guerra. Ele eu “encontrei” bem depois, talvez pelo blogue dela, ou por outro das redondezas, não lembro. Ao longo do caminho eu ri e me emocionei com eles, aqui e nos seus respectivos blogues, alhures, juntos e separados. Trocamos e-mails para um encontro que não aconteceu, Meg enviou uma garrafa de cachaça da boa numa caixa linda que guardo até hoje, troquei com ele piadinhas etílicas . Enfim, fomos construindo pequenas histórias e grandes afetos. Em um momento particularmente difícil da minha vida eles tiveram participações marcantes, cada um a seu modo. Ela, com um convite generoso, solidário, que me pegou no colo – só o convite bastou. Ele sem querer, com um post poderoso, cujas palavras me lembraram verdades indispensáveis num momento crucial.

Pois essas duas pessoas casam hoje, para minha imensa alegria. Melhor, para meu regozijo – palavrinha difícil de salvar, mas apropriada. Porque eu os quero muito bem, porque também são da marca “gente fina, elegante e sincera”, porque eles merecem celebrar a felicidade desse encontro que dá sentido a muita coisa, talvez a todo o caminho que percorreram para chegar até aqui.

Quis o destino, esse ingrato (e minha conta bancária, essa raquítica) que eu não pudesse estar hoje lá em Belzonte comemorando com eles. Tem nada não, isso não nos impediu antes, não vai deter agora a nossa conexão, banda larguíssima de carinho. Daqui desta Mui Leal e Heróica Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, Meg e Rubão,  eu sinto e reproduzo a alegria, a coragem e o amor de vocês. Porque eu acredito que cada vez que pessoas como vocês se comprometem, dão esse salto de confiança, esse passo de dança arriscado e belo que é o casamento, fortalecem o Amor em si, e por consequência, o amor em nós. Portanto eu agradeço e parabenizo vocês, desejando o Bom e o Bem.

Fecho com os versos de Lirinha, em “O amor é filme”, torcendo que o de vocês tenha as melhores sequências:

O amor é filme
Eu sei pelo cheiro de menta e pipoca que dá quando a gente ama
Eu sei porque eu sei muito bem como a cor da manhã fica
Da felicidade, da dúvida, dor de barriga
É drama, aventura, mentira, comédia romântica

Um belo dia a a gente acorda e hum…
Um filme passou por a gente e parece que já se anunciou o episódio dois
É quando a gente sente o amor se abuletar na gente tudo acabou bem,
Agora o que vem depois

O amor é filme, Lirinha

Helê

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