Trapos coloridos

O ocorrido é fato 100% verídico, posso atestar porque aconteceu comigo.

A pessoa foi ao médico. Queixou-se de ter lapsos de memória, de estar mais esquecida que o normal. A médica prescreveu um remedinho do bem para ajudar. A pessoa foi à farmácia e comprou o remédio, de manhã.

À noite, chegando em casa, a pessoa percebe que não se lembra onde deixou o remédio. Não sabe se esqueceu na farmácia. Não tem muito bem certeza se foi à farmácia hoje mesmo ou se foi ontem. Quer dizer. Né?

-Monix-

Logo em seguida lembrei de tudo, após uma exaustiva reconstituição mental. Mas enfim, bora tomar esse remédio e torcer para fazer efeito. Antes que eu me esqueça para o que mesmo ele servia.
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Falta pouco

Falta pouco, gente. Já, já agosto acaba. E então, como na canção, “o sol há de brilhar mais uma vez, o amor há de chegar aos corações”*.

Não, eu não tenho o que reclamar do mês que ora termina. Esse ano, para mim, agosto caiu em julho, e o mês tido como o do desgosto tornou-se memorável, sobretudo pelos reencontros que Minas me proporcionou.

Mas não foi assim para todo mundo, e acho que pensar, torcer e acreditar que as coisas vão melhorar, tudo isso ajuda sempre, há poder nessas ações. Sim, trata-se apenas de virar a folhinha, mas o que seria de nós sem esses rituais que, afinal, servem para isso: organizar a vida, aquietar o coração e renovar a nossa fé. Porque a gente tem que colocar a esperança onde quer que ela nos ilumine.

Em setembro ela há de luzir.

Ou seguiremos tentando.

(Call of the Raven by Rob A. Johnston)


Helê

*Juízo final, de Nelson Cavaquinho. Aqui, na bela gravação de Zizi Possi.

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