Posted on Segunda-feira, 30 Janeiro, 2012 by Duas Fridas
Quando a conhecemos, foi o ponto alto de nossa “carreira” de blogueiras – até então. No meio da passeata, em 2010, uma leitora se apresenta e nos dá um emocionante momento-celebrities.
Aí no ano passado, na comemoração do aniversário do blogue, ela não pôde ir e nos deu um bolo. Literalmente.
E para manter a tradição de um ato marcante por ano, desta vez ela se superou. A ideia era só ter companhia para o show do nosso muso de olhos de ardósia. Mas a Gei nos convidou para uma mesa maravilhosa, de frente pro crime, e ainda nos levou pela mão, ou melhor, pela pulseirinha verde, para conhecer Chico Buarque ao vivo e em cores. Essa leitora fez história.
Posted on Quinta-feira, 26 Janeiro, 2012 by Duas Fridas
Quando contei a história do filme para o meu namorado ele me chamou de feminista de meia-tigela. Afinal, esta adaptação do rapto das Sabinas mostra sete irmãos levando à força para uma fazenda isolada pela neve sete moças que não têm importância nenhuma no filme além de servirem de esposas para os rapazes.
Mas o interessante é que apesar de realmente a premissa ser essa, a personagem principal, a mais forte e a que conduz o filme na ponta dos dedos é Milly, a primeira a se casar, a mulher de Adam, o irmão mais velho. E aos poucos o afeto vai transformando a todos, tanto os irmãos quanto as “noivas”.
No elenco dos irmãos, quase todos são artistas de circo, e não apenas dançarinos. Adam canta, e os demais dançam incrivelmente, além de fazer todo tipo de acrobacias. São carismáticos, simpáticos, charmosos os irmãos Pontipee. É muito amor.
Mas é preto e branco, é um suspense que eu adoro, tem a Ingrid Bergman lindinha e o Charles Boyer malvadão, é uma história de arrepiar e eu queria citar este filme aqui. Então pronto: o título de hoje é À Meia Luz (“Gaslight”).
Posted on Quarta-feira, 25 Janeiro, 2012 by Duas Fridas
Este é o meu confort movie, aquele que eu revejo quando as coisas estão ruins, para me lembrar de que há um lugar no mundo onde tudo termina bem. A delicadeza da história contada por Nora Ephron toma corpo nas belas interpretações de Meg Ryan e Billy Cristal – depois, ambos foram tachados de chatos, cafonas etc., mas neste filme estão no ponto alto de suas carreiras. E ainda tem a Carrie Fischer sem as tranças de princesa Leia. E os casais de verdade no sofá que depois virou inspiração pros comerciais da Brastemp. E a deliciosa cena do “I’ll have what she’s having”*, que você pode ver aí embaixo. AMO/SOU Harry e Sally.
-Monix-
* A frase não estava no roteiro – foi um “caco” incluído pela mãe do diretor, que fazia figuração comendo um lanche na mesa ao lado. :-)
Posted on Segunda-feira, 23 Janeiro, 2012 by Duas Fridas
Quando eu disse lá no play (aka facebook) que ele é o fundador da Mansão Foster para Namorados Imaginários, falava sério. Nossa história é das mais duradouras da minha vida, mesmo sendo uma relação aberta (tinha que ser, quando o conheci ele era casado). Todos os outros homens da minha vida (cof, cof) aprenderam a respeitar o espaço dele: sabiam que tinham sorte por ele não estar disponível naquele momento (bad timingsucks). Jamais o confrontaram, sabendo que perderiam a batalha e a guerra. Os espertos tornaram-se adversários amistosos, chegando mesmo a me presentear com seus discos, livros, dvds. Os demais, se houve, não são dignos de nota. Apesar de tudo isso, eu morro de ciúmes dele. Confesso que em épocas como essa, em que ele está em evidência, incomoda-me que todos falem dele como se dele fossem, do modo como eu sou. Falam com uma intimidade que nem ele deu nem eu concedi, um comportamento altamente inadequado. Mas só me cabe suportar: faz parte das parcas agruras de amar Chico Buarque.