Quando eu disse lá no play (aka facebook) que ele é o fundador da Mansão Foster para Namorados Imaginários, falava sério. Nossa história é das mais duradouras da minha vida, mesmo sendo uma relação aberta (tinha que ser, quando o conheci ele era casado). Todos os outros homens da minha vida (cof, cof) aprenderam a respeitar o espaço dele: sabiam que tinham sorte por ele não estar disponível naquele momento (bad timing sucks). Jamais o confrontaram, sabendo que perderiam a batalha e a guerra. Os espertos tornaram-se adversários amistosos, chegando mesmo a me presentear com seus discos, livros, dvds. Os demais, se houve, não são dignos de nota. Apesar de tudo isso, eu morro de ciúmes dele. Confesso que em épocas como essa, em que ele está em evidência, incomoda-me que todos falem dele como se dele fossem, do modo como eu sou. Falam com uma intimidade que nem ele deu nem eu concedi, um comportamento altamente inadequado. Mas só me cabe suportar: faz parte das parcas agruras de amar Chico Buarque.
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Helê
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