Privacidade

A Google está anunciando que vai unificar suas políticas de privacidade e muita gente se preocupou com o significado dessa mudança.

Minha amiga Vera perguntou o que eu achava a respeito, e sendo bem honesta com ela, admiti que tive uma enorme preguiça de ler sobre as alterações. Mas a verdade é que não me importo muito com isso. Desde o lançamento do gmail, com a introdução de anúncios personalizados em função do teor das mensagens, percebi que essa história de privacidade está ficando ultrapassada. A tal ‘Geração Y’ não vai dar a menor bola para ela. A preocupação em preservá-la vai virar ‘coisa de antigamente’. E não vai demorar muito para isso acontecer.

Diálogo mais ou menos transcrito de um episódio de ‘House’:

Chase: Não entendo quem coloca toda sua vida online.

Taub: Não é tão louco assim. Privacidade é basicamente uma invenção moderna. As cidades eram pequenas demais para qualquer um manter segredos.

House: Saber demais sobre a vida dos outros é exatamente o motivo de as pessoas terem saído das cidades pequenas.

Taub: E muitas pessoas escolheram ficar, porque em troca da falta de privacidade elas recebem comunidade, conexão.

House: Conexões são para aeroportos. Para as pessoas, temos mais de 300 canais de TV a cabo.

Então, de certa forma, o Facebook é uma volta à estrutura das pequenas cidades: estamos trocando nossa privacidade pela possibilidade de conexão (com os outros, com as empresas, com ideias). Mas, como diz o Alex Castro, é sempre bom lembrar que “se você não está pagando, você não é o cliente. Você é a mercadoria.

Quando usamos serviços gratuitos (Gmail, Facebook e tantos outros), estamos tacitamente aceitando que os donos do serviço usarão as informações que geramos para obter a receita que sustentará a infraestrutura. E essa receita será obtida através de propaganda. Como cada vez mais a tendência é a social media, ou seja, a utilização de suas preferências e as indicações de seus amigos para refinar o tipo de produto que será oferecido por meio de propaganda… temos aí a transformação dos supostos clientes em… mercadoria.

Sinceramente? Não me incomodo não. Se é pra receber propaganda, pelo menos que seja algo que me interessa. Quanto à privacidade, prefiro confiar que os dados serão tratados de maneira massiva, ou seja: este bloco de usuários usou a palavra “carro”, este outro usou a palavra “viagem” e daí por diante. Quero crer que não tem um sujeito lendo minhas mensagens, nem tampouco que a Google esteja muito interessada no que digo nos meus e-mails particulares. Mas nem isso é garantido, se você pensar bem.

– Monix-

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Drummond duas vezes ao dia (pelo menos)

(girandonarenda)

brazilwonders

Helê

Sonho de imortalidade

A capa da Istoé desta semana traz a notícia bombástica: estamos a caminho de uma longevidade nunca antes alcançada pela espécie humana.

A era dos homens imortais

Recursos como próteses para substituir neurônios, máquinas que constroem DNA, coração e até um outro cérebro permitirão que a próxima geração viva pelo menos até os 150 anos – e as sucessoras, ainda muito mais

Não, gente. Por favor. Jura que as pessoas acham legal buscar mais tempo de vida?

Taí uma coisa que eu não entendo. Não quero viver mais, quero apenas viver melhor, se for possível. Claro que é fácil falar, pois teoricamente ainda falta muito tempo para eu me despedir dessa estadia no planeta Terra. Aos 40 é mole esnobar a longevidade – quero ver quando eu chegar aos 70 se vou achar que já está de bom tamanho e estou pronta para partir. :P

Mas olha, uma coisa é o meu apego individual à minha própria vida. Outra coisa é defender o conceito de vida até os 150 anos. Sério mesmo, me cansa só de pensar que ainda faltam 109 anos de labuta.

-Monix-

 

 

Enquete mimimi

Você está aperreado porque:

a) acabou o  carnaval

b) terminou o  horário de verão

c) acabou o seu salário

d) seu time perdeu

e) hoje é segunda

f) todas as respostas acima e mais alguma que eu esqueci

Helê

PS: A metade rubro-negra deste blogue saúda a metade tricolor: parabéns, Sócia!

Para assistir ao Oscar

(Alors…)

Gostou, Sócia?

Helê

A razão da simpatia, do poder, do algo mais e da alegria

Timoneiros da Viola, Embaixadores da Folia, Multibloco, Sassaricando, Cordão do Boitatá, Bangalafumenga, Toca Raul, Volta Alice, Baianada, Arteiros da Glória, É bom suar, A Rocha, Orquestra Voadora, Largo do Machado mas não largo do copo, Me beija que eu sou cineasta.  Tá bom pra vocês? Pra mim foi sensacional.

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Paulo da Portela, Timoneiro de 1ª hora

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Houve acontecimentos  grandiosos como os Timoneiros e lances sutis como a oração a São Jorge antes do desfile do A Rocha e Os Embaixadores da Folia cantando “Carinhoso” perto de onde desabaram os prédios no Centro. De tudo isso e mil e outras lembranças, gracejos e gestos é feito o carnaval de rua carioca.

Ele, você sabe, é o Pavão Misterioso

Foi o carnaval da consolidação dessa jovem agremiação que é o Me Chama que eu Vou, que com a presença agregadora e festiva de sua musa, uniu a zona norte à zona sul e até mesmo paulistanos (!) em suas hostes, tendo sua apoteose triunfal no já histórico desfile do  Baianada.

   

Parece que a musa teve um probleminha ao fim do reinado momesco, alguma lesão numa costela, devido ao esforço excessivo, segundo o médico. Mas o que é uma costela avariada depois de DOIS anos sem carnaval, não é, Manu? Quantas a gente tem mesmo ? Tá no lucro!

   

Não sou eu quem me navega, quem me navega é o samba e a alegria de circular pela cidade com os amigos todos, celebrando a vida, sem economia de sorriso, muito menos de gargalhada. Pois foi o que se deu nesses dias quentes e claros do carnaval 2012.

  

Reconheceu ele, né? João sem braço, oras.

Segue sendo um mistério o que faz de um bom bloco um bloco bom. Incontáveis  fatores determinam o sucesso de um desfile ou concentração. Funcionou para mim esse ano ir onde minha intuição mandou; onde ela me chamou eu fui e fui muito feliz.Talvez ajude manter a mente aberta, a espinha ereta e o quadril intranquilo, procurando vaga uma hora aqui outra li no baticum das ruas. Esta certamente é uma receita e a razão da simpatia, do poder, do algo mais e da alegria.

Beijo y mi liga

Helê

Bom finde!

(happi-ness reblogged letterbomb)

Helê

Agora acabou

 (by marcophotos via travelingcolors)

… e faltam 353 dias para o próximo. Haja fantasia para atravessar esse demorado intervalo entre um carnaval e outro!

Helê

PS: Em breve, bestófi carnavalesco.

Sem mais no momento

Helê

Mas é Carnaval!

Tem que sambe, tem quem pule, há os que tocam, os que apenas passam e sorriem, até os que descansam. Há inúmeras maneiras de gozar os próximos dias. As melhores, a meu ver, estão entre os preceitos básicos da agremiação que fundei tempos atrás, pra distrair uma saudade e celebrar uma amizade: o Grêmio Recreativo Bloco Carnavalesco Me Chama que Eu Vou, que prevê:

 Seus integrantes podem, eventualmente, usar fantasia semelhante, mas não se trata de regra rígida. Bebem destilados e fermentados, e podem até (que Deus perdoe!) não beber. Gostar de samba é mais importante que propriamente sambar, mas deles espera-se que gostem, sobretudo, de brincar o carnaval. Recomenda-se que os membros empenhem-se com fervor e diligência no cultivo da melhor cepa do bom humor carioca.

Portanto, pessoas, nesse ano em que o Me Chama terá em suas hostes, pela primeira vez, sua Musa Inspiradora – a Manu, que atravessou um oceano (não a nado) e estará entre nós !!! – fica decretado: instaure-se a ludicidade e locupletemo-nos todos! Levantemos pois o Estandarte do Sanatório Geral e vamos viver a certeza da ilusão do carnaval . A mim não resta alternativa, porque, como diz meu amor maior…

Eu, modéstia à parte, nasci pra sambar…

Bom Carnaval pra geral!

Tá contigo, Sócia!

Helê

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