A capa da Istoé desta semana traz a notícia bombástica: estamos a caminho de uma longevidade nunca antes alcançada pela espécie humana.
A era dos homens imortais
Recursos como próteses para substituir neurônios, máquinas que constroem DNA, coração e até um outro cérebro permitirão que a próxima geração viva pelo menos até os 150 anos – e as sucessoras, ainda muito mais
Não, gente. Por favor. Jura que as pessoas acham legal buscar mais tempo de vida?
Taí uma coisa que eu não entendo. Não quero viver mais, quero apenas viver melhor, se for possível. Claro que é fácil falar, pois teoricamente ainda falta muito tempo para eu me despedir dessa estadia no planeta Terra. Aos 40 é mole esnobar a longevidade – quero ver quando eu chegar aos 70 se vou achar que já está de bom tamanho e estou pronta para partir. :P
Mas olha, uma coisa é o meu apego individual à minha própria vida. Outra coisa é defender o conceito de vida até os 150 anos. Sério mesmo, me cansa só de pensar que ainda faltam 109 anos de labuta.
-Monix-
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