Me lembro que há anos e anos atrás, quando começou o processo de sofisticar a gastronomia carioca, dizíamos que estava rolando uma “paulistanização” dos botecos cariocas. Aos poucos, os botequins tradicionais foram fechando ou sendo reformados, ficando todos muito chiques. E mesmo eu, que nunca fui de beber e nem frequento botequins, lamentava a descaracterização de parte importante do patrimônio afetivo da cidade.
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Minha melhor amiga da faculdade inventou, quando éramos recém-casadas e tínhamos todas as noites livres, um projeto divertidíssimo que consistia em ir ao maior número possível de botecos ao longo de um ano. E eu, que não sou de beber, acompanhei e me diverti e me senti muito à vontade em bares da Zona Sul, do Centro e de todo canto.
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Vai daí que hoje à noite tínhamos combinado, nosotras e duas amigas queridas, um encontro na champanharia de Botafogo, tirando onda de chiques e sofisticadas. Só que chegamos lá e a fila tinha umas 50 pessoas na nossa frente. Quer dizer… nem pensar.
Então, para não perder a viagem, propus que mudássemos de planos e fomos a um boteco responsa* bem ali em frente ao final da Bambina, no encontro com a Marquês de Olinda. Um bar que fica num sobrado antigo, que não tem nem nome na placa, e que sempre tive curiosidade de conhecer. E vejam só que coisa, eu que não sou de beber estou escrevendo com sei lá quantas cervejas na ideia. Cervejas de garrafa. Acompanhadas de petiscos diversos (sem cardápio), e de um papo divertido, daqueles que só um bom botequim pode proporcionar. Hic!
-Monix-
* <carioca mode on>
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C jura q c acha os bares do Rio mais chiques do que antes? Eu acho q não mudou nada. O que é bom! Pq sempre me senti pouco confortável em SP justamente pq qq buteco tinha aquela áurea sofisticada que achava o ó.
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Casarão… das Fridas. Assim fica sendo de hoje em diante. E na próxima eu faço questão de estar junto.
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Monix, tem que dar o serviço. O bar se chama Casarão, o dono é um figura botafoguense chamado Dudu e é realmente um achado.
(falou a “local”)
Ó como a nossa netiuorqui é boa, Mô! Agora temque ir com a gente, Ana!
Besos,
Helê
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Mas quem disse que eu sabia o nome do bar, menina? Não tem escrito em lugar nenhum, ficou um mistério! E vc que é local, me diga: é possível jogar sinuca? Vi uma mesa coberta atrás do biombo com as fotos do Rio Antigo e de repente fiquei pensando que descobri o bar perfeito :-) Bjs, Monix
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Não consigo lembrar de nada, sofisticado e caro, que seja tão legal quanto esse programa que vocês fizeram: amigos numa mesa de botequim e umas “brejas” (como se diz por aqui).
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Ain, eu quero… (ó a pessoa aqui na maior cara de pau se convidando, hoho…)
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Vou chamá-lo de “bar das Fridas” a partir de agora :)
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Tava bom demais mesmo, adorei o boteco! O cardápio oral era sensacional, né Helê? E os salgadinhos chegaram todos sequinhos, sem um pingo de gordura, até a bolinha de queijo que foi feita depois do horário da cozinha fechar. Super + 20 esse bar! :)
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Que gostoso! Ontem eu que também não sou de beber, tomei 3 taças de vinho e dormi 40 minutos depois..rs..sorte que estava em casa
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cadê o botão “curtir”
em boa companhia e com bom papo se sai fácil do champagne pra cerveja e tudo fica bem.
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Aqui: tinha um cardápio. Oral. O garçom dizia pra você tudo o que tinha. Totalmente sustentável, economizando papel. Prestenção.
Helê muito +20
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