Sisterhood

“Friends” byNnamdi Okonkwo, Harlem, NY.

(Do redefiningbodyimage)

“So let me tell you somethin’ sister
Remember your name
No twister,
gonna steal your stuff away”

Miss Celie’s Blues

Helê

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Sugestão

(lindasinklings via resolutewoman)

Helê

Keep Beatles – always!

(Via Music Keeps me Going)

Helê

Bom finde!

(From sonofafieldnegro)

Com esse sorriso, eu diria que já está mudando :-)

Helê

Correndo como uma mulher

Para Manu, companheira de corridas, cortejos  e desfiles ;-)

Kathrine Switzer, primeira mulher a participar da Maratona de Boston (EUA), em 1967 – apesar da tentativa de um dos organizadores de retirá-la da prova. Ela correu um total de 35 maratonas e até hoje viaja pelo mundo promovendo corridas femininas. Leia mais sobre ela nessa reportagem.

A americana campeã dos 800 m,  Alysia Montano, cresceu jogando futebol e apostando corrida com os meninos da vizinhança. Nessa época começou a usar uma flor nos cabelos “para lembrar a eles que estavam perdendo para uma menina”. Alysia mantém a marca registrada: “a flor significa força com feminilidade. Acho que as pessoas dizem coisas como ‘você corre feito uma garota’. Isso não significa que você corra macio ou  de um jeito delicado. Significa que você é forte”. (via High Heels)

Helê, voltando a correr

Felix Baumgartner

Não consegui resistir a comentar aqui o feito desse moço que ontem se lançou da estratosfera rompendo a barreira do som com seu corpo e quebrando alguns recordes notáveis, inclusive para propósitos científicos. Como estou intensificando uma vertente crítica de minha personalidade ultimamente (isto é, estou virando uma velha ranzinza), me incomoda o logotipo do energético nas imagens disponíveis, o indefectível marquetingue. Mas depois de ter lido sobre o projeto semanas atrás, tendo acompanhando alguns dos cancelamentos na semana passada, quando afinal assisti ao vídeo do salto esqueci todo o resto e me emocionei com a coragem desse austríaco em viver pela primeira vez uma experiência para qual houve anos de preparo, mas nenhuma garantia. Ainda que ele tenha contado com todo um aparato tecnológico que levou cinco anos para ser concluído, no fim das contas ali, na beirada da cápsula, prestes a pular, ele está só e é ele, sozinho, quem dá o passo e pula na imensidão para abraçar um planeta, correndo o risco de ser engolido. No passo dele eu revi de relance as pegadas de outros que caminharam rumo ao desconhecido – apenas porque estava lá, como Hillary, ou porque não havia alternativa, como Amundsen. No momento em que Felix salta e quando aterrissa inteiro, ajoelhado-se comovido, eu vi apenas o homem no ápice de uma de suas capacidades mais notáveis, que é desafiar os limites do possível. Disso também somos feitos.

Helê

Crianças

“Saiba:
Todo mundo teve infância
Maomé já foi criança
Arquimedes, Buda, Galileu
e também você e eu”. (Saiba, Arnaldo Antunes)

E a nossa madrinha também :-)

Imagem

(Thank God it’s Frida via nevver)

Viva elas, viva nós!

Helê

PS: Esse post fez um caminho inverso inédito: nasceu na nossa fan page no Facebook. Como essa Fridinha é verdadeiramente irresistível, veio de lá para cá. Baideuei, você conhece nosso caritó no face? Fica aqui, ó: Duas Fridas. Apareça e curta, a casa lá também é nossa.  ;-)

E se fosse a mãe?

As fotos de Dave Engledow rapidamente tornaram-se populares na internet  e – num movimento cada vez mais comum -, acabaram virando notícia também na mídia tradicional. Tudo porque o fotógrafo  criou uma série em que aparece como  “o melhor pai do mundo”, só que não: em todas as fotos ele está com a filha Alice em situações perigosas ou, no mínimo,  inadequadas.

Achei as fotos divertiíssimas, e  logo que vi pensei: “Só podia ser um pai”. Tenho a impressão que eles tendem a ter um humor muito próprio no exercício da paternidade, um ‘relax’ que as mães não experimentam na mesma medida. Essas afirmações contém, claro, o perigo de todas as generalizações e, sim, estão previstas as proverbiais exceções. Mas, na boa, você imagina uma mãe nessas poses?

Bem, se alguma pensar em fazê-lo eu desaconselho, por muito menos outras foram queimadas na fogueira da internet. Li comentários raivosos sobre a mãe que fotografava a filha dormindo em diferentes cenários. A maternidade continua sendo território livre em que todo mundo se sente completamente à vontade para dar palpite não-solicitado. Fosse uma mãe a fotógrafa e ela seria processada por negligência num clique.

Mas preciso admitir que o inferno não são os outros, apenas: nós mães tendemos a ser reverentes demais, preocupadas com a opinião alheia, tensas (olha a generalização de novo aí, gente! Chora cavaco!) .

Voltando aos pais: reconheço que o desprendimento que identifico neles tem relação com a cobrança menor (e, consequentemente, um reconhecimento excessivo: já viu como são admirados quando desempenham a heroica tarefa de… trocar uma fralda?).  Talvez eles simplesmente possam ser mais leves porque não sentem a mesma pressão que as mulheres. (Não que estejam livres de tensões e preocupações, isso faz parte da descrição do cargo.)

Meu ponto é o seguinte: paternidade e maternidade diferem em vários aspectos, há um jeito masculino e um feminino de ‘parenting‘ (palavra inglesa que eu adoro e designa essa tarefa hercúlea, fascinante e única que é criar filhotes humanos). Não há melhor ou pior, mas suspeito que sairemos todos ganhando se pudermos observar os modos do outro com curiosidade, respeito e a mente aberta para adotar novas práticas e abandonar antigos vícios. Pode ser bacana para nós, mães, exercitar mais esse lado irreverente e relax. Eu, pelo menos, tento.

Helê

Eles são como nós

…românticos

(via Cool Photos)

…usam coroa

(via Lions And Tigers And Bears Oh My)

…posam para foto

(via ◆ COOL PHOTOS ◆ / group picture)

….mas detestam paparazzi

(thecameralover: Dont.)

Helê

A quem interessar possa

Declaração de voto: Marcelo Freixo & Eliomar Coelho

Helê

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