Navegar eu preciso

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(Picsy)

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(Chegar/Partir)
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(mostbeautifulpages)

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(Chegar/Partir)

Ah, se eu fosse marinheiro
Seria doce meu lar
Não só o Rio de Janeiro
A imensidão e o mar

(…)

Não buscaria conforto
Nem juntaria dinheiro
Um amor em cada porto
Ah, se eu fosse marinheiro.

Maresia, Adriana Calcanhoto

Helê

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Monix Day!

Sim, é o hoje o dia de enviar  chamegos, cheiros, regalos, afagos e o que mais possar agradar nossa mui hermosa Monix!

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Sóciamada,

quando pensei neste post a primeira imagem que me veio à cabeça foi essa – e olha que foto  em que você está bonita não falta, vamos mandar a real. Mas nessa você está feliz. Eu me lembro vividamente, embora tenha sido tirada há alguns anos,  num dia qualquer .  Certo, foi um dia de férias, mas era um dia de semana de um novembro comum em que a gente foi à praia, prosaico programa carioca. Mas a gente se divertiu tanto, papeou e riu,  se perdeu, se achou e foi muito feliz nesse dia qualquer de um novembro comum. É o que te desejo hoje, querida:  dias que nasçam  comuns e terminem simples, adorável e surpreendentemente felizes.

Feliz aniversário!!!\o/\o/\o/

Helê

Salve São Jorge!

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(via Paulo Mayer Pinterest)

Eu sou descendente Zulu
Sou um soldado de Ogum
devoto dessa imensa legião de Jorge
Eu sincretizado na fé
Sou carregado de axé
E protegido por um cavaleiro nobre

Se vou nà igreja festejar meu protetor
E agradecer por eu ser mais um vencedor
Nas lutas nas batalhas
Se vou no terreiro pra bater o meu tambor
Bato cabeça firmo ponto sim senhor
Eu canto pra Ogum

Ogum
Um guerreiro valente que cuida da gente que sofre demais
Ogum
Ele vem de Aruanda ele vence demanda de gente que faz
Ogum
Cavaleiro do céu escudeiro fiel mensageiro da paz
Ogum
Ele nunca balança ele pega na lança ele mata o dragão
Ogum
É quem da confiança pra uma criança virar um leão
Ogum
É um mar de esperança que traz a bonança pro meu coração
Ogum
(Ogum, Marquinhos PQD , Claudemir)

Helê

Apetitoso

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“Heartberry” by Darrina,

(via Patrícia Caetan0)

Da Série “Corações”

Helê

Esparramado

ramificado

(via H e A r t / Ravelry: cozyaddict’s Creeping Heart)

Da Série “Corações”

Helê

A vanguarda que tínhamos

Eu sou dum tempo em que todo mundo sabia quem era Gerald Thomas. E todo mundo sabia que ele é um cara, digamos, excêntrico, que tem um gosto especial por polêmicas, e sempre parece escolher o caminho mais estranho para provar seu ponto.

Naquela época distante, sei lá, uns 25 anos atrás, os famosos eram uma espécie de intelligentszia, uma elite intelectual que pairava acima de nós pequenos burgueses. Havia uma certa aura que os rodeava, permitindo-os fazer e dizer coisas que nem sempre faziam muito sentido, mas rolava uma licença poética, uma permissão social.

Corta para 2013, e não se dá mais importância nenhuma à suposta elite intelectual – a cena é dominada pelas celebridades. A própria definição de “ser polêmico” migrou do sentido Gerald Thomas para o sentido Rafinha Bastos, o que por si só já diz muita coisa.

A cena em que Thomas enfia a mão por dentro do vestido de uma moça chamada Nicole Bahls (não conheço, sou velha, me deixem) é grotesca em muitos, muitos sentidos, e não preciso discorrer sobre o assunto que já foi amplamente discutido e repercutido nos últimos dias. O que me chamou a atenção foi o choque entre essas duas gerações tão diferentes, entre dois mundos que se sobrepõem e convivem no tempo e no espaço, mas não compartilham absolutamente dos mesmos valores, ideologias, visões. Gerald Thomas versus o Pânico na TV é mais do que uma polêmica, são literamente worlds coliding.

O mais curioso foi ver toda a turma meio-intelectual-meio-de-esquerda da minha geração, que cresceu no contexto em que Gerald Thomas era a vanguarda que tínhamos, gostássemos ou não, sair em defesa – com toda a razão – da repórter do Pânico.

E eu vivi para ver isso…

-Monix-

 

Organizado

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Autor ainda desconhecido,
colaboração da fidelíssima leitora ::Fer::, fã da
Série “Corações”

Helê

Pastilhas Garota (porque drops, só a Fal*)

Especial Corrida

hortelaHá toda uma população específica que você encontra quando corre bem cedo. Gente que eu teria dificuldade em reconhecer em outro horário, sob outra luz, do mesmo modo que a gente acha familiar mas não se lembra de onde conhece aquela pessoa que encontra sem uniforme.

**

Entre o povo da manhã estão os que saem com cachorro, os porteiros de prédio, os funcionários públicos mais educados ever, os garis, e uma espécie ameaçada de extinção: os entregadores de jornal.

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Sair antes do sol, e ainda por cima correndo, desperta diferentes sentimentos nos que cruzam nosso caminho, perceptíveis mesmo numa olhada que dura centésimos. Percebo admiração, inveja, incredulidade, desprezo, às vezes mais de uma emoção em uma só pessoa. Ou isso ou eu ainda estou sonhando.

**

Você aprende a dirigir quando consegue executar as múltiplas ações que a tarefa envolve sem pensar nelas. Quando a gente corre acontece algo semelhante: a partir de certo ponto, vira algo totalmente orgânico, eu diria até espontâneo. Porque no início você fica pensando na postura, na respiração, na passada, ‘como cinco minutos demoram!’, ’será que aguento até o fim’?, ‘Caraca, só passou um minuto desde que olhei a última vez!’. Mas chega um tempo em que você corre pensando cada vez menos no ato em si, presta atenção na música dos fones, pensa nas tarefas do dia, tem epifanias e discussões mentais consigo mesmo e de repente se lembra que está correndo, há algum tempo, sem se dar conta disso. Uma alegre surpresa.

**

Meu maior perigo são os sinais vermelhos porque eles me obrigam a parar. Daí ozotros podem perceber que eu canto, danço, toco air guitar, air drum, uma air band inteira enquanto corro. Como passo batida, dá pra disfarçar, mas no sinal… Outro dia eu e a pequena vimos uma mulher com roupa de ginástica fazendo passinhos esperando o sinal fechar. Eu quase a abracei, em solidariedade.

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Helê

*Drops da Fal, o legítmo, que não solta as tiras, não é byer mas é bão.

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