Gosto de livrarias e de papelarias. É uma atração meio inexplicável. Apenas me sinto bem nesses lugares, entro em uma espécie de transe, hipnotizada pelas capas coloridas, títulos sugestivos, pelas canetinhas e lápis de cor, por fichários que nunca usarei, por livros que nunca lerei.
Como aficcionada (e estudiosa) da cultura digital, acredito – mesmo – que em poucos anos os livros e revistas de papel serão ultrapassados por conteúdo distribuído digitalmente. E não sou nostálgica a ponto de me apegar a argumentos tão vagos como “o cheiro do livro”, a “sensação de folhear as páginas” e por aí vai.
Não me importo de ler um livro no celular – tenho feito isso cada vez com mais frequência.
Vou sentir falta, mesmo, é dos sebos e livrarias.
-Monix-
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Monix, sou como você. Eu me apaixono pelas palavras. Por isso desde que Papai Noel me presenteou com um Kindle, vivo em êxtase. Sempre tenho algo para ler. Se perco meus oculos, e isso acontece amiude, aumento ao tamanho das letras e a luminosidade e o melhor, leio no escuro e não preciso levantar para apagar a luz. ; )
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Monix, “cheiro de livro” não é um argumento vago; é um argumento válido para quem, como eu, lê um livro como um todo, e não apenas pelo que está escrito nele.
Bjs
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