Saber onde se está e para onde se vai – pode ser desde uma questão prosaica a uma dúvida metafísica.
Eu costumava achar que tinha um razoável senso de direção, mas ou ele se degradou com o tempo ou passei a conviver com pessoas mais orientadas que eu e descobri que era uma falácia. O fato é que me descobri viciada num aplicativo do demo, o tal do waze que mostra os caminhos, o trânsito, o tempo da jornada. Meu carro parece um táxi: dirijo com o celular preso num suporte colado ao vidro.
Mesmo consciente de estar voluntariamente abrindo mão da minha privacidade em troca do benefício de saber o melhor caminho, faço isso diariamente e feliz.
E já descobri o porquê. Dirigir é uma atividade que exige que o cérebro preste atenção em muitas coisas ao mesmo tempo, mesmo que de forma automática, ou inconsciente, sei lá. Usar o waze, mesmo que para fazer caminhos que já conheço, elimina uma delas: tomar micro-decisões, o tempo todo, sobre se é melhor ir pelo Rebouças ou pelo Aterro. Sendo que essas decisões não se baseiam em fatos conhecidos – não sei de antemão qual caminho tem trânsito, obras, acidente.
Mas o waze sabe. :)
-Monix-
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Gostei do titulo mineiro, sô. Quer dizer, Só.
;-)
Helê
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Pois é, temos que admitir: apesar de vários pesares sobre o que a tecnologia, a Internet e o mundo moderno nos tirou (e o que foi mesmo?), ganhamos umas tantas outras coisas que ajudam e facilitam a vida pra caramba, hein?
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