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(Encontrado em 1x.com)
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Helê
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Helê
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Nesse dia coalhado de gente da melhor qualidade fazendo aniversário*, brilha há mais tempo (mas não tanto) a minha, a sua, a nossa Monix!
Como jabá é bom e eu gosto, posto aqui a foto do site profissional dela que vocês devem conhecer e divulgar, galere!
Então é isso, um post combo: parabéns + trabalho, que a gente não perde tempo. Deixe seu carinho, seu abraço ou chamego aqui; para contatos profissionais e o melhor texto do oeste, visite http://www.monicachaves.jor.br/.
Parabéns, Sóciamada! Saúde, sucesso e sorte!
Loviú!
*Beijo também pra Calu, pro Joca, Lara e Joana!
Helê
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(Do Pinterest)
“Olho grande em mim não pega, não pega não
não pega em quem tem fé no coração.
Ogun com sua espada, sua capa encarnada
me dá sempre proteção”
Helê
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Helê
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Corri 21 km. Percorri o trecho da orla carioca que vai do Recreio a São Conrado. Corri durante duas horas e vinte dois minutos. De qualquer modo que eu escreva parece um grande feito – e é. Desconfio que sempre será. Mesmo não sendo a primeira vez, houve emoção e alegria enormes, cada prova tem história e enredo próprios. Há também um elevado grau de imprevisibilidade em uma corrida. Além dos humores do clima, contamos com um equipamento tão sofisticado quanto instável: nosso corpo. Organismo vivo – e, portanto, autônomo – sempre pode surpreender, para o bem ou para o mal. A gente procura fazer a nossa parte, mas nenhuma preparação evita o frio na barriga antes da largada, a excitação de iniciar uma aventura que não sabemos como vai terminar.
Eu não sabia. Ganhei peso e perdi pace desde a Meia Maratona do Rio, minha estreia nessa distância. Havia espaço para dúvida entre as garrafinhas de água e os sachês de gel; mas também levei um bocado de confiança e refis de determinação. Depois da preleção do treinador e do incentivo dos companheiros, pouco a pouco fui entrando no mode corrida. Eu boto reparo em tudo ao redor, nas gentes, na paisagem, na música. Mas o foco recai sobre o corpo, esse invólucro que habitamos de maneira quase displicente no dia a dia e que ganha nova dimensão quando realizamos um exercício físico de longa duração. Você forçosamente passa a prestar atenção em diferentes tarefas: respiração, pisada, postura, aquela dorzinha chata no tendão, esse cabelo no olho tá me atrapalhando, será que essa pontada no joelho vai incomodar? O corpo deixa de ser algo que se tem para ser o que você é. E, que ironia, essa hiperconsciência corporal acaba transcendendo o físico e te situa num patamar diferente de percepção. Ou não, vai ver essa minha viagem é sequela do runner’s high, esse barato provocado pelas endorfinas que nos deixa meio embriagados depois de correr.
Doideira ou não, o fato é que uma corrida de longa distância se passa em outro registro espaço temporal para que nela está. O tempo encolhe e estica, assim como os quilômetros, de modo não linear. Do que recordo, até o quilômetro nove o esforço era para ir mais devagar. Eu me empolgo no começo e, ao lado de outros muitos corredores, perco a referência do meu próprio ritmo. Do 9 ao 10 demorou uns dois quilômetros e meio: foi quando a primeira onda de cansaço bateu. Paciência, respira fundo, aceita que é isso, uma onda que passa, não significa que você vai arrastar correntes até o final. Lá pelo km 15 bateu a certeza que terminaria a prova, sempre tenho esse momento. Subi o elevado do Joá, km 17, extenuada, preocupada apenas em não andar e mentalmente me consolando com a promessa de sombra. Que teve um efeito restaurador imediato: disparei, para minha própria surpresa; mesmo cansadas as pernas respondiam com rapidez e força. A playlist ajudou com o Milton cantando no meu ouvindo “Agora não pergunto mais/aonde vai a estrada!”. Respondi: “Nem eu!” e meti o pé. Perto da chegada ouvi alguém gritar meu nome e nada paga essa alegria. Ver meu treinador, Marcello Morone, acenando pra mim nos últimos metros me deu o gás necessário para cruzar a reta final sem ar nenhum, mas inspirando e expirando felicidade, satisfação e me sentindo muito poderosa.
Helê
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Tomar a decisão de deixar um emprego fixo para apostar num caminho mais flexível, mais prazeroso e também mais arriscado não é nada fácil. Para fazê-lo, passei muito tempo (alguns anos) sonhando com isso, e, claro, me programando de várias maneiras, inclusive psicologicamente – e financeiramente.
Não foi, portanto, uma atitude irresponsável, mas mesmo assim interromper o fluxo de caixa, ainda que temporariamente, é algo que dá muito frio na barriga.
Ao botar na ponta do lápis, porém, percebi que trabalhar em um ritmo mais tranquilo também acarreta em gastar menos dinheiro. E não só por causa dos almoços diários em restaurantes no Centro, nem pelo fato de que precisarei de menos roupas caras e gastarei *bem* menos gasolina.
(Na verdade, estou avaliando a possibilidade de no futuro nem ter carro. Talvez seja um gasto desnecessário. A conferir.)
Mas, além desses cortes óbvios, há outras formas de economizar.
Por passar o dia todo no trabalho, gasto mais porque não tenho tempo de pesquisar o menor preço, ir ao supermercado mais barato, etc. Pago caro por serviços que poderiam ser realizados no comércio do bairro, mas que acabo indo buscar no shopping, que fica aberto à noite e nos fins de semana. Por exemplo, ontem fui ao cabeleireiro da esquina e gastei – acreditem – 40 reais para fazer uma escova.
Não preciso investir uma nota preta em uma academia que não frequentarei por motivo de exaustão física e mental. Acordo cedo e caminho no Jardim Botânico, na Lagoa, no Parque Lage: tudo grátis e mais saudável.
E principalmente elimino algo que chamo de Efeito Eu Mereço. Trabalhando demais, me sentia “merecedora” de pequenos mimos, como se estivesse roubando algo de mim mesma e depois precisasse me recompensar comprando coisas de que na verdade não preciso. Com um padrão de consumo mais baixo, dá pra viver com menos.
Menos dinheiro, é claro. E mais de todo o resto.
-Monix-
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Então que sair da tal zona de conforto nem sempre é assim tão desconfortável.
Meu primeiro dia pós-escritório foi feito de uma multiplicidade de afazeres, misturando trabalho intelectual e braçal, doméstico e público, ócio e atividade. Bem como eu desejava.
Comecei a tomar algumas providências importantes, como registrar um domínio e cuidar de outras coisas que devem ser feitas para o projeto home office ficar de pé o quanto antes. Não tive a felicidade de nascer rica (mas sou rycah!, é claro), por isso preciso voltar a ser produtiva produzir trabalho remunerado em breve. (Tinha escrito “ser produtiva”, mas apaguei. Toda essa mudança de vida tem justamente esse pano de fundo: minha vida não será mais definida pelo contracheque. Existem outras medidas do sucesso, e é em busca delas que estou partindo.)
No fim da tarde, precisei ir ao Centro da cidade para resolver umas burocracias relacionadas ao meu desligamento da empresa. Fui de metrô e resolvi voltar de ônibus, o que se mostrou um erro por dois motivos: descobri no meio do caminho que não precisaria mais buscar meu filho numa aula, e para voltar direto para casa deveria ter pego outro ônibus; e, para variar, o trânsito estava completamente parado, num congestionamento anormal até mesmo para a hora do rush. Tudo bem, não tinha pressa para chegar em casa. O tempo é, agora, para mim, um recurso elástico, do qual posso dispor, pois ele é meu e não mais “roubado” ao meu empregador.
Desci na Lagoa e vim andando para casa, sentindo pena dos motoristas presos nos carros que andavam a dez por hora. Vinte e quatro horas antes eu estava lá – não na calçada caminhando levemente, e sim dentro de uma máquina de gastar combustível fóssil, correndo para chegar nem sei bem onde.
Meu novo caminho é cheio de riscos, mas é um preço que escolhi pagar em troca de construir meu novo futuro. Não sei se vai dar certo, mas preciso tentar.
-Monix-
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Da série “Corações”
Helê
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