(Encontrado em facebook.com via Pinterest)
Nasci no Rio de Janeiro num sábado – o que, definitivamente, é um bom começo, mas não resolve tudo.
Sou solar e diurna, mas quando a lua me chama eu tenho que ir pra rua, como diz Lenine.
Rejeito protocolos e rapapés, mas aprecio regras de convivência e etiqueta.
Entre a ordem e o caos, entre o glamour e a revolução, entre os pesos e as medidas, librianamente entre, sempre. Ou quase.
Já fui: fumante, gostosa, sedentária.
Nunca fui: santa, magra, pedida em casamento
Já quis ser atriz (acho que poderia) e cantora (creio que não conseguirei).
Coleciono frases, títulos, imagens e postais trazidos em mãos.
Adoro presentes, boas surpresas, banheira, cafuné e manga.
Odeio sentir frio, gente que fala cutucando, sapato apertado.
Não pinto mas bordo; bebo com apetite, como com os olhos e pela companhia.
Inteligência me excita, fé me comove, gentileza me conquista.
Detesto quem não valoriza meu carinho e minha atenção.
Eu levo desaforo pra casa e guardo rancor – mas depois esqueço onde botei.
Sexo é ótimo, mas sempre pode melhorar.
Do amor eu ouço falar, assisto, mas não me cabe.
Corro para dançar, vivo cantando. Leio, inspiro; escrevo, expiro.
Choro e rio com facilidade e fartura.
Reverbero mesmo quando não quero, careço de moderação – entre outras tantas coisas.
Ainda não achei minha forma nem fórmula: até hoje não sei o que vou ser quando crescer.
(Djibouti por anthonyasael em Flickr)
Helê
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