“Pode me chamar de Viola Davis“, eu disse aqui neste blogue, no post sobre o Oscar deste ano. Lembrei disso ontem com um orgulho danado depois de assistir a esse vídeo que me comoveu até a raiz dos cabelos. Um discurso absolutamente irretocável, desde o olhar dela para a plateia antes de falar até os aplausos emocionados das sisters ao final. Difícil destacar um trecho; fosse um livro meu seria um grande parágrafo sublinhado com exclamações nas margens. Ele é perfeito inclusive como peça de comunicação: tem a duração ideal, começa de maneira inesperada, possui a medida certa de emoção e racionalidade. Para ver e rever muitas vezes. Viola me represeta.
Helê
PS: Esse post inaugura a categoria “I’m black and I’m proud’, que reúne os textos que tratam de relações raciais, racismo e afins. Já falamos sobre o tema muitas vezes aqui, mas só agora tive essa inspiração de utilizar a canção de Mr. Dynamite para nomear a categoria.
Filed under: Feminismo no Estácio, I'm black and I'm proud | Tagged: feminimo, negritude, relações raciais, sistehood |
Também me emocionei. Lindo. Beijo pra vc Helê
O que prova que você também é uma mulher especial; beijoca, Si.
Helê
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Eu não tinha visto ainda – o vídeo e o discurso – e estou tão, tão feliz e emocionada de ver pela primeira vez aqui. Chorei. Posso dizer I’m not black, but I’m proud of all my black sisters and brothers? Vocês são porreta!
E eu feliz de ter sido o caminho pra você chegar a esse momento tão especial, essa rara e lúcida convergência entre feminino e ativismo negro. Yes, also you can! ;); Obrigada pelo carinho.
Beijos,
Helê
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