Gente, 2016 tem muitos motivos para ser considerado uma merda monumental mas, pô, pessoas morrem todos os anos, e aos 90 não chega a ser exatamente uma surpresa, né? Quem quiser pedir pra descer, pedir pro mundo acabar, chamar o meteoro, ok. Acho que a piada já deu mas quem sou eu? Sei que eu quero continuar; agora que eu tô aqui quero ver como termina essa p*rra. Como cantou o Chico, que sabe das coisas: “Façam muitas manhãs que se o mundo acabar eu ainda não fui feliz” – não o suficiente. 2016 teve uma larga cota de desastres e tragédias, queira deus que já tenha se esgotado (não olhe agora, mais ainda tem ano pela frente). Mas não coloquem a morte de Fidel nesta conta – ou a da maravilhosa Sharon Jones, que eu amava, ou a do Cohen, que eu mal conhecia. Morrer não é uma das misérias do ano, e sim da vida.
E ainda assim há controvérsias.
Apenas parem.

Ao comandante, todo o meu respeito. Meu carinho e admiração para Sharon, que foi cedo demais, e sobre que nem consigo escrever, só ouvir e admirar.

Helê
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