Assisti “Spotlight – segredos revelados” na Netflix, sobre o escândalo de padres católicos pedófilos em Boston. Bem filmado, com ótimas interpretações, conta uma história importante sem aquelas bobagens roiludianas de inventar romance e drama onde não existe. Quando o filme terminou fiquei pensando no papel do jornalismo e em como não podemos prescindir dele – que, não por acaso, já foi escolhido como inimigo do atual governo.
À parte minhas angústias pessoais, “Spotlight” reafirma que o jornalismo pode ir mal das pernas, mas sempre haverá espaço para a investigação criteriosa, redação bem feita, supervisão e orientação editorial responsável e divulgação de material de verdadeira utilidade pública. E há várias iniciativas sérias do chamado jornalismo independente à disposição em diferentes plataformas e formatos – YouTube, podcasts, newsletters e sites. Gratuitos, dependentes de assinaturas e financiamento coletivos ou híbridos, essas frentes merecem cada vem mais nossa atenção, apoio e incentivo. Creio que não conseguiremos resultados diferentes utilizando os mesmos caminhos, como já ensinou vovô Einstein.
Acompanho a produção do Intercept, do canal Meio e do Nexo, que estou considerando assinar. Também ouvi falar bem da Apublica, mas conheço pouco. E vocês, o que acompanham ou sugerem?
Helê
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Helê, tem também o ProPublica e o Poder360 que fazem um trabalho interessante.
Boa, Grazi!
Bom te ver aqui. 😘
Helê
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Eu tô sempre aqui, mas pela primeira vez consegui postar meu comentário! Fiquei feliz. Agora me aguente, que vou pitacar em tudo. hahaha
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Sim, querido, escolhas, né? Mas divulgar também ajuda, acredito eu.
Beijoca,
Helê
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