Quando soube que o Idelber ia fechar o Biscoito, eu achei que tinha que fazer alguma coisa – protestar, queimar sutiã (ooii?!), mandar carta pro jornal, escrever um post (de todas as opções, a que possivelmente causaria menores danos). Afinal, é um marco, o fim de uma era ou qualquer coisa assim. Porque ele é, como acuradamente denominou a Fal, o Master Idelber, uma referência na blogosfera e fora dela – sabe que eu já citei o Biscoito Fino e a Massa numa entrevista de emprego? Mesmo não tendo conseguido a vaga, tenho certeza que a menção contou a meu favor.
Pois hoje quando o Claudio Luiz me mostrou o texto da Fal eu pensei “era isso que eu gostaria de ter dito.” Porque ela, mesmo compartilhando passagens extremamente pessoais, foi capaz, com o brilhantismo de sempre, de expressar a nossa relação com o blogue e seu autor. Não fosse ela, de uma maneira absolutamente diferente, mas igualmente importante e singularmente saborosa, também Master dessa bodega que ela ajudou a criar e consolidar e que ele chama de blogolândia.
Então leia a Ode ao Biscoito, mesmo que você nunca tenha dado nem uma mordidinha nele. Vale a pela pelo texto primoroso da Fal e pela homenagem ao Idelber, que com o Biscoito estabeleceu uma importante estação nesse universo paralelo no qual orbitamos. Mantendo a disciplina e a inquietação, deixa o posto para cuidar de outros afazeres e prazeres, corajoso e determinado que é. Eu lamento, temo perder o contato, sinto não poder correr pra saber “o que o Idelber pensa disso”. Mas se tem uma coisa que maturidade ensina – nem que seja na porrada – é que a gente deve torcer para ver feliz quem a gente gosta, mesmo que as escolhas nos afastem.
Beijo, Fal, obrigada pelo texto e fica firme aí, heim? Alguém tem que fazer o trabalho sujo, hahahahaha! Pelo menos até a Nave-mãe chegar.
Beijo, Idelber; dá notícias, viu?
Helê
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