Irmãos e irmãs em tempo quase real

Ana, achei que o ponto máximo do episódio tinha sido o Rob Lowe >suspiro duplo carpado< defendendo a mulher e mandando a irmã-mais-velha-invejosa voltar depois. Mas a Nora de vestido escarlate contando pra amante que ela foi traída me arrancou aplausos!

Fim da abstinência e um semi-spoiler

* Ana, Irmãos & Irmãs volta nesta quarta, dia 15!

* Fal, dr. Casa inédito volta semana que vem, segura as pontas.

* E.R: como o meu Combo  Pindaíba não tem Warner, baixei via internet o 1º episódio desta que é a ultima temporada. Não sei se já começou a passar, acho que não. Então preparem-se. Porque é particularmente sofrido, por levar o especatador a pensar que está tudo bem mas…

Helê

Séries de tribunal

Dia deses o Serbon perguntou ali nos comentários se a gente curte  séries de tribunal. E então eu me dei conta que sim, eu gosto muito. Law & order, que ele citou, eu vi poucas vezes por questões de horário – a original, que a SVU eu não consigo, tem um casos muito barra pesada pra mim. Acompanhei por muito tempo uma série obscura – tanto que eu nem me lembro o nome – mas que me chamou por causa da abertura, com a maravilhosa canção War, de Edwin Star. E claro que não passei incólume a Ally McBeal, com sua imaginação enlouquecida, seus colegas idem e as especialíssimas participações da voz do Barry White (tenho até um cd da Vonda Shepard, aquela que cantava no happy hour da turma). Calista já havia me conquistado antes de ser uma Walker.

Mas eu percebo, Serbon, que talvez a minha preferência seja menos pelo tribunal e mais pelo nonsense. Veja, a minha preferida do gênero, atualmente, é Boston Legal – Justiça sem limites. São casos tão ou mais estapafúrdios que os da McBeal, um festival de tocs, pervesões e improbabilidades. Tudo isso e a dupla de advogados mais insana possível, Denny Crane e Alan Shore. Eu me divirto horrores – apesar da dublagem criminosa da Fox.

Helê

Condescendência

Você sabe que está velha quando fica condescendente com certas coisas.

Já há algum tempo circulam na internet fotos do Hugh Laurie, o House, nu (não está claro se são cenas série ou de algum filme).

Desde que  vi essas fotos pela primeira vez pensei:  “É, até que, pra idade dele, não tá tããão ruim”.

Nem é condescendência; na verdade é auto-condescendência.

Depois de uma certa idade e sobretudo de um certo body shape, seu nível de exigência oscila. Pra baixo.

Quando eu começar a enaltecer a beleza interior, aí é o fim da linha. Podem me internar.

Helê

PS: Pronto, agora as visitas vão disparar, que b*nda dá o maior ibope nesse blogue! Qualquer hora eu explico isso melhor.

Eu e os Walkers

Não pensei nisso quando peguei toda a 1ª temporada de Brothers & Sisters na locadora, mas enquanto assistia, no dia 24, pensei que nada poderia ser mais adequado que passar  o natal com aquela grande, alegre, intensa e louca família. Essa série é o meu xodó atual, em termos televisivos. Que fique claro que continuo firme com House, of claro, nada abala a nossa relação. Mas pra quem, como eu, cresceu vendo novela,   Irmãos &  irmãs é simplesmente irresistível (como fica tolo esse título em português, heim?). Um novelão liderado pela Sally Field, que parece uma Regina Duarte americana, só que com (mais) talento. E exibido uma vez por semana, o que, convenhamos, é a medida exata da boa teledramaturgia. Não tem nada de original na forma ou no conteúdo, o enredo não poderia sem mais simples: a dinâmica de uma abastada família americana de 5 filhos adultos e sua mãe após a morte do pai. Sensação de já ouvi ( ou déjàvu, pros mais refinados)? Pois é, mas o texto é bem escrito, as crises e mistérios não demoram demais, há equilíbrio entre drama e comédia e um elenco muito, muito bom.  Além do mais, é família, né gente? Aquela coisa estranha à qual todos nós pertencemos, de onde todos nós viemos e de onde a gente nunca sai, na verdade. Ao assistir, a gente se identifica hora com a irmã mais velha, hora com o tio, hora com a mãe, e acaba percebendo os variados papéis que desempenhamos na nossa vida real, por assim dizer. E a Nora da Sally Field é absolutamente adorável: intrometida, forte, emotiva, prestativa, decidida, paranóica – uma mãe, enfim.  Grande série, eu recomendo.

E eu me dou conta agora  que talvez o primeiro seriado que acompanhei tenha sido Os Waltons, que eu via religiosamente com minha mãe e meu irmão nos sábados à tarde, quase um ritual familiar. From Waltons to Walkers. Que longa estrada desde aqueles sábados até esse natal…

Helê

Piadinha para seriemaníacos

Num grupo de amigas, convencionou-se chamar de ‘Pluft’ aquelas histórias de amor antigas, que sempre voltam ou assombram, feito fantasminhas. Daí que me ococrreu uma nova denominação:

– Por que ao invés de chamar aqueles casos antigos, meio mal resolvidos, de ‘Pluft’, a gente não chama de ‘Cold Case‘?

–  É um bom nome. Aqueles que não ligam mais podemos chamar de “Without a trace“. Além de “Arquivo X” e até mesmo de “Lost“, que tal?

Helê

Vai que cola?…

Ainda falta muito pro meu aniversário (27 de setembro, para os desavisados), mas como as camisas só vendem no exterior e a entrega pode demorar, seguem sugestões:

house god

O episódio que me conquistou Normal

Favorita

Helê, cara de pau toda vida (e apanhando pra colocar imagens nesse uordiprez!)

House MD

Dezembro 11, 2007


Se você é fã dele, como eu, vai se divertir com esse vídeo.

Helê

10:48 PM
Comments (2)

Cotação máxima

Tá, eu sou meio chorona (ou chorona e meia). É, eu admito que ando ainda mais emotiva ultimamente (Carente, eu???????). Mas na sexta à noite o Douglas Silva extrapalou. Como sempre, ele/Acerola e o Darlan Cunha/Laranjinha me divertiram e emocionaram muito no seriado ‘Cidade dos Homens’ com suas aventuras ingênuas, cruéis, ágeis, cariocas. Mas o ápice foi a cena em que o Acerola chega no hospital e pega nos braços o filho recém-nascido. A expressão de seu rosto tomada pelo mais absoluto pavor diante da responsabilidade por aquela vidinha a partir daquele momento… Chorei muito – chorei por compaixão, chorei solidária, chorei de lembrar… Porque eu desconfio que qualquer um que pegou o filho nos braços pela primeira vez, de qualquer idade ou classe social, entende exatamente o que o Acerola sentiu naquela hora.

Helena Costa

Brains and the City

Disse a Luísa, lá embaixo:
Acho que as mocinhas do Sex and the City só são poderosas em NY. Para mim, são, no máximo, divertidas. Poderosas? Nunca. São, isso sim, fúteis, esnobes, preconceituosas e, sobretudo, rendidas ao modelo “principe-encantado”. O final do seriado só reforçou a idéia de que toda mulher precisa de um homem e quando ela encontra um que a queira, a vida torna-se um mar de rosas. Todas viraram Charlotte.

Monix, postando sozinha e se perguntando onde andará La Otra