O vencedor é

Eu gosto de assistir ao Oscar. Desde os tempos politicamente incorretos em que se anunciavam os vencedores de cada categoria, e não aqueles para quem o Oscar foi.

Gosto do tapete vermelho; de ver atores e atrizes da nova geração cujos nomes sou muito velha para aprender; da Meryl Streep concorrendo todo ano, e a gente sabendo que sempre é merecido; dos apresentadores tentando fazer piadinhas que o Rubens Ewald não consegue traduzir a tempo; das injustiças irreparáveis; dos lifetime achievements que tentam reparar injustiças irreparáveis; dos babados do ano; das homenagens aos mortos do ano, que passam tão rápido que nem dá pra ver; dos tropeções e micos em geral; e, claro, dos prêmios. Mesmo que os indicados deste ano sejam, sempre, piores que os do ano passado, e ainda piores que os de anos passados, eu gosto. É uma diversão que não perco por nada. (Perdi ano passado, marquei viagem pro mesmo dia e estava no avião durante toda a cerimônia, buá.)

Esse é o Oscar do Stanley Kubrick (por efeitos especiais - ele é um dos injustiçados). O único que já vi pessoalmente.

Esse é o Oscar do Stanley Kubrick (por efeitos especiais – ele é um dos injustiçados). O único que já vi pessoalmente.

Este ano, enquanto Helê se esbaldava com seu coração carnavalesco, aproveitei para assistir um monte de “filmes do Oscar”. Super entrei no clima. Pra ficar perfeito, só falta achar um bolão, que com aposta fica mais animado.

E aí, quais são seus palpites?

-Monix-