Posted on Segunda-feira, 30 Março, 2015 by Duas Fridas
Não quero defender tese alguma – pelo menos não por ora.
Mas é que eu li este texto (que infelizmente está em inglês, e surpeendentemente está na Cosmopolitan), depois de ler esse outro, e gostaria muito de ouvir as respostas de quem por ventura passsar por aqui.
Posted on Segunda-feira, 30 Março, 2015 by Duas Fridas
Vindo para o trabalho hoje vi naquelas TVs de ônibus (não sei como chamam, podia ser “Desnecessárias”) que hoje é aniversário de Van Gogh. E imediatamente pensei em falar dele aqui, dizer da enorme ternura que sinto por ele e por suas obras. Eu choro diante de seus quadros. Sempre. É incontrolável: olho e a emoção transborda antes que eu possa esboçar qualquer outra reação. Pela beleza das telas, por causa da vida triste que ele teve; ouço mentalmente a linda canção do Don Maclean, tenho a inexplicável impressão de reencontro, e sinto uma alegria triste — pra arranhar levemente algumas sensações que os quadros de Van Gogh despertam em mim. Então lembrei de trazer do FB para cá um vídeo que me emociona to-das as vezes que eu vejo. Se Vincent ainda existir em alguma dimensão qualquer, eu gostaria muito que ele soubesse o quanto é amado hoje. Por mim e por muitos.
Posted on Sexta-feira, 20 Março, 2015 by Duas Fridas
Como de costume, gosto de chamar atenção para essas passagens do tempo, antes tão vitais para as sociedades e que agoram passam quase despercebidas. O Equinócio de hoje ainda vem acompanhado de outros dois fenômenos, e quem entende do riscado avisa que não se trata coincidência (alguém ainda credita nelas? Acho muito mais fácil acreditar em astrologia).
A Cláudia Letti, que entende destes riscados e de outros, avisou ali no face dela:
Coincidência? Nem um pouco. O céu conspira a favor de quem sabe — ou que está procurando saber — o que quer. Sem devaneios, sem atalhos, sem dispersão. O céu pede foco! É hora de encarar o que se deseja e abraçar nossas causas pessoais com tesão! Já alertei sobre o cuidado com o que se deseja!? Então, o pensamento deve ser dirigido, assertivo e, de preferência, apaixonado. Paixão que deve vir de dentro, que só a gente (se) sabe, que só a gente pode alimentar. Por isso, cultivar bons sentimentos é fundamental. Gratidão, empatia e otimismo devem ser a tônica do dia, da semana, do ano que começa agora. Feliz Ano Novo!
Li e causou um efeito positivo em mim, suficiente para vir aqui desejar que hoje seja o início de uma estação mais amena, fértil e acolhedora para todos nós.
(‘Mountain lodge eclectic,’ CA. Michael Rex Architects, Sausalito. Kee Sites photo. Do Georgiana Design)
Posted on Segunda-feira, 16 Março, 2015 by Duas Fridas
Hoje faz um ano que Cláudia foi morta, arrastada por um carro da PM que supostamente tinha a intenção de salvá-la. Nesses dias que seguem em velocidade assustadoramente rápida e em que nossas indignações são igualmente substituídas e esquecidas com rapidez atroz, eu quero lembrar de Cláudia e perguntar que é que vai pagar por isso.
Arte de Gui Soares presente na ação 100 vezes Cláudia, promovida pelo blog Think Olga.
Sim, eu tinha que dar os parabéns ao Rio pelo aniversário e, claro, e tinha que ser com uma imagem e uma canção. A foto mostra o Maracanã, a linha férrea e o subúrbio, esse Rio que me pariu e a quem eu devo o que sou. A música é de um baiano e foi magistralmente cantada por uma gaúcha, porque o Rio é tão deles quanto meu, é de quem ousa viver aqui sentindo a tensão e o tesão de ser carioca, esse estado de espírito em moda há 450 anos.
Onde será que isso começa
A correnteza sem paragem
O viajar de uma viagem
A outra viagem que não cessa
Cheguei ao nome da cidade
Não à cidade mesma, espessa
Rio que não é rio: imagens
Essa cidade me atravessa
Ôôôôôôô ê boi! ê bus!
Será que tudo me interessa?
Cada coisa é demais e tantas
Quais eram minhas esperanças?
O que é ameaça e o que é promessa?
Ruas voando sobre ruas
Letras demais, tudo mentindo
O Redentor, que horror! Que lindo!
Meninos maus, mulheres nuas
Ôôôôôôô ê boi! ê bus!
A gente chega sem chegar
Não há meada, é só o fio
Será que pra meu próprio rio
Este rio é mais mar que o mar?