Você é feminista?

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Não quero defender tese alguma – pelo menos não por ora.

Mas é que eu li este texto (que infelizmente está em inglês, e surpeendentemente está na Cosmopolitan), depois de ler esse outro, e gostaria muito de ouvir as respostas de quem por ventura passsar por aqui.

Desde já agradecida.

Helê, feminista.

Vincent

Vindo para o trabalho hoje vi naquelas TVs de ônibus (não sei como chamam, podia ser “Desnecessárias”) que hoje é aniversário de Van Gogh. E imediatamente pensei em falar dele aqui, dizer da enorme ternura que sinto por ele e por suas obras. Eu choro diante de seus quadros. Sempre. É incontrolável: olho e a emoção transborda antes que eu possa esboçar qualquer outra reação. Pela beleza das telas, por causa da vida triste que ele teve; ouço mentalmente a linda canção do Don Maclean, tenho a inexplicável impressão de reencontro, e sinto uma alegria triste — pra arranhar levemente algumas sensações que os quadros de Van Gogh despertam em mim. Então lembrei de trazer do FB para cá um vídeo que me emociona to-das as vezes que eu vejo. Se Vincent ainda existir em alguma dimensão qualquer, eu gostaria muito que ele soubesse o quanto é amado hoje. Por mim e por muitos.

Helê

Equinócio, ano astrológico, eclipse

Como de costume, gosto de chamar atenção para essas passagens do tempo, antes tão vitais para as sociedades e que agoram passam quase despercebidas. O Equinócio de hoje ainda vem acompanhado de outros dois fenômenos, e quem entende do riscado avisa que não se trata coincidência (alguém ainda credita nelas? Acho muito mais fácil acreditar em astrologia).

A Cláudia Letti, que entende destes riscados e de outros, avisou ali no face dela:

Coincidência? Nem um pouco. O céu conspira a favor de quem sabe — ou que está procurando saber — o que quer. Sem devaneios, sem atalhos, sem dispersão. O céu pede foco! É hora de encarar o que se deseja e abraçar nossas causas pessoais com tesão! Já alertei sobre o cuidado com o que se deseja!? Então, o pensamento deve ser dirigido, assertivo e, de preferência, apaixonado. Paixão que deve vir de dentro, que só a gente (se) sabe, que só a gente pode alimentar. Por isso, cultivar bons sentimentos é fundamental. Gratidão, empatia e otimismo devem ser a tônica do dia, da semana, do ano que começa agora. Feliz Ano Novo!

Li e causou um efeito positivo em mim, suficiente para vir aqui desejar que hoje seja o início de uma estação mais amena, fértil e acolhedora para todos nós.

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(‘Mountain lodge eclectic,’ CA. Michael Rex Architects, Sausalito. Kee Sites photo. Do Georgiana Design)

Helê

Luxuoso

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Da série “Corações”

Helê

Claudia Silva Ferreira – 1 ano

Hoje faz um ano que Cláudia foi morta, arrastada por um carro da PM que supostamente tinha a intenção de salvá-la. Nesses dias que seguem em velocidade assustadoramente rápida e em que nossas indignações são igualmente substituídas e esquecidas com rapidez atroz, eu quero lembrar de Cláudia e perguntar que é que vai pagar por isso.
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Arte de Gui Soares presente na ação 100 vezes Cláudia, promovida pelo blog Think Olga.

Helê

Pelo telefone

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Encontrado em 1000awesomethings.comhappy-kids-4

8 de março

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 Helê

Parabéns, Rio

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Sim, eu tinha que dar os parabéns ao Rio pelo aniversário e,  claro, e tinha que ser com uma imagem e uma canção. A foto mostra o Maracanã, a linha férrea e o subúrbio, esse Rio que me pariu e a quem eu devo o que sou. A música é de um baiano e foi magistralmente cantada por uma gaúcha, porque o Rio é tão deles quanto meu, é de quem ousa viver aqui sentindo a tensão e o tesão de ser carioca, esse estado de espírito em moda há 450 anos.

 

Onde será que isso começa
A correnteza sem paragem
O viajar de uma viagem
A outra viagem que não cessa

Cheguei ao nome da cidade
Não à cidade mesma, espessa
Rio que não é rio: imagens
Essa cidade me atravessa

Ôôôôôôô ê boi! ê bus!

Será que tudo me interessa?
Cada coisa é demais e tantas
Quais eram minhas esperanças?
O que é ameaça e o que é promessa?

Ruas voando sobre ruas
Letras demais, tudo mentindo
O Redentor, que horror! Que lindo!
Meninos maus, mulheres nuas

Ôôôôôôô ê boi! ê bus!

A gente chega sem chegar
Não há meada, é só o fio
Será que pra meu próprio rio
Este rio é mais mar que o mar?

Ôôôôôôô ê boi! ê bus!
Sertão, sertão! ê mar

O nome da cidade, Caetano Veloso

 

Helê