(The Untitled – Personal Work, Jesar)
Da série Corações
Helê
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Da série Corações
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Da série Corações
Helê
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Tem a crise. Ok, é real, taí. E tem o mimimi da crise. E a reiteração da crise, over and over, quase uma campanha para assegurar que estamos, de fato e irremediavelmente, na crise. Eu, que há muito perdi o hábito de assistir a telejornais , vi outro dia o início do Bom dia Brasil e era algo como “Cresce o desemprego. Diminuem as vagas na indústria automobilística. A ameaça chega também ao setor público”. Em outras palavras: não tá fácil pra ninguém, tá ruim pra todo mundo e a tendência é piorar. Uma conhecida contou de uma matéria sobre o Dia das Crianças em que uma delas falava… da crise. Parece data comemorativa no Facebook, todo mundo falando do mesmo assunto, e sempre mais do mesmo. Que. Sa.co. Pô, se eu estiver num barco que está fundando não vou ficar repetindo “Tá afundando! tá afundando! tá afundado! “. Vou pedir ajuda ou ficar quieta, que muito ajuda quem não atrapalha. Por tudo isso estou ouvindo Supertramp, o disco* “Crisis? What crisis?”.
Era isso, só um desabafo.
*#medeixaqueeusoudessetempo
Helê
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Sobre esse lugar in between, privilegiado e kinda angustiante, der ser mãe e filha e de estar mais ou menos no meio da vida. A proto adolescente, como sempre falando 17 assuntos por minuto, comenta, naquela zona nebulosa e brilhante entre o sério e o divertido, que uma das maravilhas de crescer vai ser não ter que contar pros pais que tirou nota baixa. Porque, tipo, se não conseguir, assim, entregar um relatório no trabalho, quando eu for adulta, qualquer coisa assim, não vou precisar contar pra pai e mãe, que é tipo, uma parada mega tensa!. E concluiu com a seguinte frase: “Porque é muito ruim precisar da aprovação de pai e mãe, cara!!!”
Entendi o que ela disse com o coração, que chegou a pesar, dividido feito uma laranja. Minha reação foi pegá-la no colo – ou o mais próximo disso que ainda consigo -, e responder como filha, como quem entrega um segredo: “O problema é que a gente passa a vida toda esperando a aprovação dos pais”. Ela arregalhou os olhos: “Sééério???” E seguiu direta e reta, como de costume: “E você procura aprovação do seu pai até hoje?!?!” Desviei como quem esquiva de um golpe de capoeira e completei a resposta anterior, agora como mãe, fazendo um cafuné: “Acontece que vocês são muito bobinhos que não sabem que a gente sempre aprova vocês em tudo!”. Risadas, carinhos e logo 27 novos assuntos inundaram a sala. Embora eu siga até agora librianamente dividida e tocada por essa conversa despretensiosa de uma segunda-feira idem.
Helê
Filed under: Mothernidade | Tagged: filhos, maternidade, parenting | 1 Comment »
(radiosciampli: A DOMANI via F&O Fabforgottennobility)
Da série Janelas
Helê
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Da série Corações
Helê
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