Helê
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Voltei de férias com uma ideia caraminholando na cabeça – e criei um novo blogue sobre viagens.
Não esperem dicas de hotéis, restaurantes, muito menos compras. Não tenho interesse nessas coisas – para saber onde me hospedar, pergunto ao meu agente de viagens*; para comer, entro no lugar mais próximo de onde estou quando dá fome; e para compras… bem, viajando eu basicamente faço compras nas lojinhas dos museus. Então não, não é mais um blogue de dicas, até porque já há dezenas deles, muitos bons, no Brasil.
No meu blogue novo escrevo mini-crônicas, conto sobre coisas legais que já vi e mostro algumas fotos mais ou menos bonitas que tirei.
Espero que gostem de viajar comigo: monixviaja.wordpress.com
-Monix-
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Eu já tinha ouvido falar na história dos soldados aliados que, durante a II Guerra Mundial, salvaram milhares de obras de arte da destruição. Há um tempo atrás até me passaram um link – que já perdi – para o documentário The Rape of Europa, mas deixei para assistir depois, o depois passou, o tempo passou, e não vi.
Agora que ando atrasadíssima com os lançamentos do cinema, muito mais do que gostaria, fico sabendo que saiu de cartaz, ou está saindo, ou vai sair, enfim, já perdi minha chance, um filme baseado na história dos heróis da arte, os caras que correram a Europa atrás de monumentos e obras de arte – e graças a eles podemos vê-las nas cidades que foram bombardeadas, ou nos museus, galerias etc.
Já que não deu para ver o(s) filme(s), estou lendo o livro. A história é bem mais emocionante do que eu pensava. Na verdade, desde antes do início oficial da guerra Hitler já tinha a intenção de construir em Berlim o museu do Terceiro Reich, que seria o maior do mundo, com o maior e o melhor acervo. Os oficiais do exército alemão eram instruídos explicitamente a retirar obras de valor de seus museus de origem e levar para Berlim. Segundo o livro, estima-se em cinco milhões as obras saqueadas (e depois devolvidas).
Ainda estou no começo do livro, mas já fui completamente tomada pela história. É tão incrível que só poderia ser verdade – a ficção não seria capaz de criar uma trama tão mirabolante.
O autor, Robert M. Edsel, é um americano que, quando esteve na Europa em 1996, perguntou-se como aquelas obras de arte e monumentos tinham sobrevivido aos bombardeios durante a guerra. E aí descobriu que quase não tinham.
-Monix-
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Então liguei para casa para avisar que já estava chegando, num horário em que a pessoa [já nem tão] pequena costuma estar pronta para a escola. A primeira ligação caiu na secretária eletrônica, chamei carinhosamente por ela; na segunda, secretária de novo, comecei a ficar brava, mas me controlei; na terceira já estava p*ta, imaginando a pessoa ouvindo música alta enquanto minha preocupação aumentava na mesma proporção. Em resumo, foram 10 ligações até chegar, abrir a porta, chamar, a pessoa não responder e a alma deixar o corpo por instantes infinitos. Entre a porta de entrada e o quarto, separados por menos de quatro passos, o que a pessoa [que deveria ser] grande pensa? Caiu no banheiro, bateu a cabeça e está desacordada. Claro. Aí depara-se com a inocente dormindo. E só então percebe que sequer cogitou a hipótese extraordinariamente provável de a criança ter perdido a hora.
Quer dizer.
Você, companheira mãe, não se engane. Você ainda é aquela que acordava de madrugada pra ver se o bebê tava respirando. Muda o berço, o bebê (um pouco) e a hipótese, mas você é a mesma. Sua mente continua dotada de velocidade supersônica de pensar merda. Mãe: uma condição que não tem cura.
Cá entre nós: ainda bem :-) ♥.
Helê
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Helê
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Helê
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Foi mais um carnaval memorável este que se encerrou havia terminado com o Último Gole, um bloco de excelentes músicos e refinado repertório que se apresenta na Lagoa. Coerente com um carnaval de blocos poucos e bons.
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Quando pensei que tinha acabado rolou uma espécie de repescagem e lá foi o Me Chama para o desfile das Campeãs no sábado. Encaramos a chuva com fleuma britânica e o open bar com know how carioca. Vou te contar: eu não tô acostumada com mordomia, mas aprendo rápido, viu?
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Não parasitei com o Garbosos, desencontrei de meu parceiro mais fiel, Indiana. Em compensação, brinquei o carnaval inteiro com a pessoa que mais se assemelha a mim na maneira de ver, sorver e sentir o carnaval, que é a Manu, a musa do Me Chama que Eu Vou. Fomos muito felizes.
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Você sabe que é um corredor quando… vai comprar pão em pleno carnaval de manhã cedo, olha a Lagoa e pensa: “Até que dava pra dar uma corridinha!”.
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No dia da padaria, acordei com a cabela revolts. Não tinha elástico, boné ou lenço. Considerei seriamente ir comprar pão de peruca. Mas não sabia de botava a loira, a ruiva ou a black. Sorte que apareceu um frufru.
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Quando vejo na rua, no restaurante, no ônibus, uma pessoa totalmente à paisana durante o carnaval, sem nem uma estrelinha, acho estranhíssimo, tenho que me controlar pra não perguntar ‘Tá tudo bem, precisa de alguma coisa, quer uma purpurina, fio?”
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Carnaval é: tirar a roupa pra tomar banho, encher o banheiro de confete, purpurina e cair quinze reau do sutiã.
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Quarta-feira de cinzas passou em 30 minutos, já a quinta durou 48 horas. Lamento informar, mas esta semana vai durar 15 dias.
Helê
*Porque Drops, só da Fal.
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