Recadinho importantíssimo da Dedéia

Olá Amigos!
É com grande prazer que gostaria de convidá-los para o lançamento da edição 2006 do Livro Guia do Rio de Janeiro para Crianças!
O livro, organizado por Christiana Tavares, traz uma cuidadosa e extensa relação de todo tipo de atividades e serviços voltados para a criança na nossa cidade: lazer, escolas, cursos, médicos, serviços para festas (é claro!), moda e muito mais… Tive a alegria de poder participar nos últimos dois anos deste trabalho de pesquisa emocionante, como expectadora e eventual palpiteira, e é claro que o Gato Mia não poderia ficar de fora deste momento tão importante, que é a festa do lançamento!
Então vamos lá: a festa será no próximo domingo, 7 de maio, das 10 às 18 horas, no Solar da Imperatriz. Para quem não conhece, o Solar é uma lindíssima construção do século do descobrimento, e fica no Horto, bem no final da Rua Pacheco Leão (número 2040, ao lado do Clube dos Macacos).
O Gato Mia vai oferecer atividades de artes pela manhã e à tarde, como a confecção do peixe-pipa e a fábrica de massinhas.
Durante todo o dia, acontecerão diversas atividades para a criançada: jogos teatrais, oficinas de instrumentos e shows de mágica, finalizando às 17 h com o grupo Costurando Histórias e seus incríveis tapetes.
Não perca essa festa, venha conhecer o livro, traga a criançada e bom domingo!

Anjo da guarda

O outro lado da história:

Há pouco mais de um ano, a babá do meu filho ficou doente. O diagnóstico foi um problema cardíaco grave, incapacitante. Os médicos não diziam claramente, mas suspeitamos inclusive que poderia ser fatal.
Ela estava na nossa casa desde a minha gravidez. Viu meu filho nascer. Cozinhou as primeiras sopinhas. Segurou os primeiros tombos. Cuidou, ensinou, acompanhou, torceu, explicou as coisas da vida de um jeito particular, sensato, equilibrado. Educou quando foi preciso, mimou quando achou que podia.
A saída da Kátia foi um dos momentos mais difíceis de 2005 (e olha que foram muitos, mais do que vocês podem imaginar). Todos sofremos um pouco. Ela, claro, foi a que sofreu mais.
Meu filho, que tinha dois anos e meio, acompanhou a pessoa que dele cuidava mais e melhor passar mal, adoecer, se fragilizar, e, de repente, sumir. Demos as explicações que podíamos, na medida do que sabíamos, o que não era muito.
Ao longo desses meses, o tempo todo o menino dizia: ela vai no médico, vai tomar um remédio, vai ficar boa e vai voltar. Eu não tinha coragem de dizer o que para mim era verdade: não, meu filho, ela não vai voltar nunca mais.
Pois ainda bem que não disse.
Esta semana, a Kátia voltou para cuidar da gente de novo. Deve ser verdade que oração de criança vale o dobro, porque tenho certeza que do jeito dele, meu filho rezou muito. Acreditou. Nos deu uma bela lição de fé.
Vocês não podem imaginar como ele está feliz. E eu também.
:-)

(Helê, tenho certeza que a Lu vai ficar bem. E vocês também, seja do jeito que for.)

-Monix-